Buscas tolas
(Versos Livres)
Às vezes sinto que anoitece em meu ser
E a escuridão me abraça com tanta força
Que para desprendê - la preciso de esforço,
de vontade, de coragem e destreza.
Fico paralisada olhando o horizonte.
E presa ao passado a lembrar as
Houve um tempo em que eu tinha medo
Medo do escuro e daquele piano azul
Ele tocava sozinho como se fosse um brinquedo
Falava coisas que eu não entendia até que passou
Ele foi embora eu cresci e às vezes eu pensava
Ele não pode mais tocar agora não pod
Eu estava longe numa velha canção rock’n’roll
Era uma canção triste cruzava estradas solitárias
Falava de estações de um longo inverno que passou
E como costumava aliviar a dor em escolhas arbitrárias
Mas mesmo as velhas e saudosas melodias que nos se
Caminho pela areia até que chego à beira mar
As ondas suaves rapidamente vêm me receber
E elas beijam meus pés mas isso não posso deixar
Me abaixo com respeito e as acaricio com prazer
Me contam anedotas e notícias de algum outro lugar
Enquanto sigo a
Eu tenho que te confessar esse momento
Estava aqui olhando o mar como antes
Vínhamos aqui quando o céu ficava cinzento
Conversávamos nos olhávamos a cada instante
Sabe quando começa a cantarolar do nada uma canção?
Pois é perdoe minha fraqueza mas sou
Venha respire bem pertinho de mim qual a surpresa?
Eu sei que está aqui reconheço esse aroma frutado
E se estou sentindo esse perfume com toque de framboesa
É porque quer que eu saiba que nesta noite está aqui ao meu lado
Já deveria ter me acostumado
Aqui neste lugar ou instante
Eu sinto o perfume da noite
O doce aroma dos amantes
Êxtase além de meus limites
Mas as flores estão indo embora
O jardim aos poucos muda e se renova
Em algum momento será a minha hora
Segure minha mão perdão preciso de um
E o Amor aconteceu
Tanto tempo eu esperei
Ao mesmo tempo me segurei
Pois tinha tanto medo de me entregar
E tinha medo de me machucar.
Eu achei melhor fugir
Porém você veio de mansinho
Com carinho e foi tomando conta de mim.
Eu não consegui resistir.
Que expl
Baile de máscaras
Adentrei o salão, maravilhada!
Olhares diversos, conversas ao pé do ouvido
murmúrios e cochichos
Misturado a música que tocava
e casais que a sonora se entregavam
onde seus corpos expressavam se encaixavam
numa languidez provocativa
Fixo na parede meu olhar branco
Queria fazer algo errado mas ...
Se sei o que é certo e digno
O que decidir por mim mesmo
Continuo a olhar no vazio da parede
Nada faço e me sinto um fracasso
Ou tudo arranjo e em futuro
Com bastante memória e atenção
Peço um
Aquele nosso amor de antes
Saudade de quando você sorria
E coisas bonitas me dizia
Muitos temem o umbral
Também falam no inferno
Todos querem ir para o céu
O sofrimento é temerário.
Acho que o umbral é aqui...
E no inferno muitos estão vivendo
Tem uma vida toda errada...
O vício deixa a alma dominada.
O céu também pode ser aqui no pl
São todos integrantes do Novimento Cultural
Chegou à noite escura e fria
E no céu não há estrelas.
A vida parece tão vazia
A lua não está na passarela.
A friagem é congelante
Agente se enrola no pala
O minuano chega cantante
O inverno chegou cedo aqui no pampa.
O vento é potro xucro do pago
Trás
Janela do pensamento
Nesse amanhecer com friagem e vento
Saudade tem toque de quimera ardente
Sinto voar... Liberto meus sentimentos
e volto para o ontem, para o antigamente.
Encontro o que mais satisfaz a memória;
Onde inda criança o viver tinha cores
Ta
Altar
No móvel da sala um cachepot com flores
Flores coloridas enfeitando a vida
Esse mar de ilusão com várias cores
e, são essas cores que acendem a lida.
Ao lado das flores no móvel, a foto
num porta - retrato o mais puro amor
Minha mãe querida que às v
A noite chega de mansinho
Uma canção toca no rádio
O meu coração tão sozinho
Está sentindo-se nostálgico!
A moda trás, muita saudade.
Que abala as minhas estruturas
O coração parece que sai pela boca
A recordação chega muito louca!
A nossa música trás
Poeta e Professor Walbes Vasconcelos.
Luzes e vãos.
( Versos livres)
As vezes o cansaço da lida me afoga
Encosto a cabeça no sofá e adormeço
É tanto desgaste ao corpo cansado
Que o sono ao vir leva - me a sonhar.
"Agarro a madrugada" e sinto - me leve,
Num sonho gostoso adentro o infinito
En
