A Vida
A Vida segue rasgando o tempo
Com suas intempéries injustas e
Seus ralos pretéritos justos
Como um bom pedaço de cada um: ou pedaço de pão:
- o seu mal
- o seu bem
Imensurável
Individual
Inicial
Terminal
FIM
ADomingos
A Vida
A Vida segue rasgando o tempo
Com suas intempéries injustas e
Seus ralos pretéritos justos
Como um bom pedaço de cada um: ou pedaço de pão:
- o seu mal
- o seu bem
Imensurável
Individual
Inicial
Terminal
FIM
ADomingos
Mundo só meu
Pra não ser refém dos anseios retidos
E seguir pela estrada com tranquilidade
Careço esquecer o tempo perdido
E recomeçar… Viver serenidade!
Co' o peito inflamado de tanta esperança;
Seguindo o caminho pra um mundo só meu,
Co' olhos bril
CARPE DIEM!
Na espuma dos dias a Morte rege a Vida!
São balizas fugazes que nos dão capacidade vital.
- Obrenóxio? Sim decerto!
E quando a gente vê o sorriso puro de uma criança
Aquele pedaço de gente grande acolhido em nosso colo
Esticando seus dedinhos como varinhas de esperança
Fazendo o abracadabra das lágrimas abandonando o solo
Meus sonhos de manhãs dias inteiros melhore
Sou um argonauta perdido nos meandros
Deste Mundo sem fronteiras
Sem lenço dispenso o chapéu
Nem olho para o céu
Nuvens negras infestam os ares
Beija flores
Não mais voam
As andorinhas sumiram
As garças seguem esparsas
Nas trilhas invisíveis
E eu um argonauta
S
As duas flores
Essas flores num canto assim, tão unidas
Nasceram frágeis…no mesmo alvor!
Vivem no mesmo galho, onde nascidas
Exalam bom perfume… bom olor…
Aladas viverão qual andorinhas!
Viver sozinhas, jamais saberão…
Nasceram e cresceram ali juntinhas
Agitação
Queria ter asas pra meu ser voar!
No céu tão bonito que vejo daqui.
Ser pássaro livre e poder explorar.
Nas nuvens branquinhas ser um colibri.
E com minhas asas nos ares tocar...
Fazer piruetas ao lado do sol
Sentindo na face, da brisa, o ro
Água
Bela Fisionomia na floresta
Fonte nascente o fio d’agua água rega
Sai em meio aos arbustos tal qual festas
Desce soberba por lâminas prega
Pega nossos riachos em filetes
Aporta nos dois rios corre ao mar
Um dos rios a vida das vedetes
O outro desembo
Eu estava olhando distraído pela janela
Vi de longe assim de repente que a chuva chegava
Num instante à minha frente desenhava-se uma tela
E ela trazia imagens de rios de torres castelos eu imaginava
E tinha você minha donzela escondida por entre meu
Hoje eu queria te pedir um favor
Eu queria que me cantasse uma canção
Uma que possa me levar a qualquer lugar que for
Uma que apenas não me deixe sozinho nesse porão
Não não é verdade eu queria mais
Hoje eu queria ouvir o som das asas queria sorrir
Eu
Z |