A flor que lhe ofereço
Nasce entre escombros
Dessa cidade sem apreço
E todo peso em seus ombros
É a flor linda
Que até então
Só viu a falta de pão,
Fantasia e desilusão
É uma flor simples
Que às vezes diz sim
Que às vezes diz não
E que neste país
Viu pessoas sendo apagadas
Feito traços de giz
Pagando a prestação
A morte com seu preço
A morte sem endereço
A morte que mora em nós
Comentários
Grande verdade. Parabéns.
Aplausos amei parabéns
E vida que nasce em seus versos a pesar da tristeza da realidade cruel ...
Como a flor.
Voltei...
É demais.
Beijos
Só faltou a sua autoria no poema.
Eu acredito que todo ser é capaz de superar suas dores, suas angústias e dificuldades, mesmo que o momento pareça terrível.
O nobre poeta Claudio sem imprecisão tem um dom muito especial e sabe usar esse dom em suas obras!
Maravilhosa tua obra! Parabéns!