- Ah! doce nuvem, que sobre mim agigantas
- Domina minha prudência, tino, minha razão
- Alterando minha voz, siso, minha diapasão
- Sob comando de áureos mecenas altruístas.
- Oh! seus atos, mitos e vitórias foram tantas
- Que inebriam e entorpecem, a minha visão
- Quando da Lira, Cítara fazem a sua fusão
- Ignorando suas origens, em nada correlatas.
- Da Trácia, tendes a sublime arte da Lira
- Que Orfeu dominava, como uma Cítara
- Protegendo-a, com pele e olor de mirra.
- Assim é minha musa, o meu amor sarará
- De olhos negros e tez mulata surgira
- Calíope, Apolo, diga-me onde ela estará?
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26/03/2016
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ILARIO MOREIRA
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, abraços, paz e Luz!!!
Lido o poema, pensamos que Apolo lhe responderia que ela já está nos seus versos, Ilário.
Lemos, mais uma vez, e sabemos que Musa é aquela que, do poema, virá nos apresentar a ilusão como a mais pura realidade,
Então, corrigimos a possível resposta apolínea: "É plausível o onde, mas incerto o quando." O amor é exigente...
Obrigado, poeta amigo, pela visita e comentário, suas palavras tocaram profundamente meu "EU", é uma honra receber elogios de alguém tão talentoso e sensato como você. Abraços, paz e Luz!!!
Um belo poema, construido, lindamente, para a musa.
Parabéns Ilario.
Destacado!
Obrigado, poetisa amiga, você é muito gentil, fico envaidecido com suas palavras. Abraços, paz e Luz!!!
Mais uma esplêndida obra prima, Ilario.Parabéns! Bjs
Obrigado, poetisa amiga, você como sempre é gentil, fico grato a ti. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa, fico grato com sua visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
Linda vestimenta que deixou esta musa
ainda mais linda
Genial poeta
FC