Aparentemente desértica;
As areias se assentaram
Sobre as pegadas.
A visão de mundo, já é outra.
O capim fino persiste
Entre as dunas:
Esculturas em mãos de vento.
O horizonte se estende, parece
Nunca terminar;
Seja entre as dunas e o mar.
Quando a noite cai,
Já não estou mais lá.
Estou em casa, mas
Meu pensamento ainda mora lá.
de Airton Parra Sobreira
Comentários
E não tem como esquecer. Lindo seu poema.
Parabéns!
Grato, Edith!
Airton, eu me criei num cenário assim, de dunas e beleza. Encantada com seu lindo poema! Bjs
Creio que as dunas te inspiraram muito em teus poemas!
Grato pela imagem, Marsoalex!
Cumprimentos pelo extraordinário trabalho. Percorrendo o mesmo pude apreciar sua sensibilidade. Quando for possível me visite caro poeta – vai ser uma honra.
Grato, Jennifer!
Belo poema, lindo encantador
Obrigado, José Carlos!