Vamos abrir uma garrafa de cerveja
Vamos abrir a tragédia de todo dia
Transvestida de comédia de um dia só
Camuflada em lençóis rotos
Vamos abrir uma fachada de uma igreja
Cobrar 100% de dízimo
Vamos dizimar a inteligência humana
Vamos dinamitar as agências bancárias
E todas as bancas de jornal
Precisamos de caos para nos acalmar
Precisamos de castigo para ser castos
Precisamos nos castrar para aproveitar o cio
Precisamos do frio para aquecer nossas consciências
E destruir toda ciência para ter uma teoria apenas
E assim caminha Pero Vaz de Caminha
Rumo às índias e suas cartas diabólicas
Rumo a qualquer indício de vício e vida
Rumo a qualquer estatística comprada
Rumo a um naufrágio universal, rumo ao nada
Comentários
Poema que traz em si coisas pensadas que os sentido podem fazer de um jeito insano dos um aquilo, todo um algo
Ah, faltou colocares a tua autoria ao final do poema.
Instigante o teu poema. A humanidade caminha os efeitos das suas próprias invenções.
Lindo poema.
Parabéns, Claudio, bom revê-lo.
Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso, adorei. O homem encastelado na sua pretensa sabedoria é capaz de cometer ás piores atrocidades, tudo em prol do poder, poder fictício, pois, o poder nada é. Abraços, paz e Luz!!!