Deitado ao colo do vento soergue-se o mar
Onde mergulho em suas maresias mais penetrantes
Deixo o tempo sossegadamente amarar num carinho
Empoleirado no trono de muitos silêncios radiantes
A esperança exonerou-se das horas que se defenestram
Pelas janelas dos sonhos mais vertiginosos
Deixavam escorrer suas brisas encavalitadas num eco
Perfumado, soltando suspiros enamorados…quase incinerados
E nisto sorria o vento dominando todas as fragilidades ficcionadas
Pelas minhas lembranças condimentadas com partículas de amor
Ornando o jardim das nossas meiguices e cumplicidades
Ficou a memória desorganizada, imputando ao tempo
O rigor de cada solidão labiríntica e civilizada perdida
Nas horas aladas convertidas em inquietações assim poetizadas
Frederico de Castro
Comentários
Tintas que pinta as palavras onde ela se faz toda magia nesse brilhante poema
Continue sempre assim com esse dom e essa bênção que o Criador te deu.
Amigo e poeta Sam grato sempre pelo comentario gentil
Abraço fraterno
FC
Parabéns, poeta, belo soneto, versos primorosos, encantado... Abraços, paz e Luz!!!
Muito grato estou pela visita e comentário
amigo Ilario, bem hajas
FC
Obrigado Maria pela sua gentileza
FC
Uma linda tela poética, Frederico. Meus aplausos!