O brilho dos dias arredonda-se entre as falanges
Do silêncio que emigram pelo táctil e saboroso tilintar
Da luz abanando minha solidão deontológica
Semeada entre sonhos e desejos que minuto a minuto
Em teu ser gentilmente a vida deflagra assim analógica
Tenho meu lugar no tempo marcado na arquibancada
Dos céus ecológicos ceifando todas as esperanças
Que desaguam na pátria dos meus amores genealógicos
Bandeira das minhas sílabas poéticas pintando os perfis
E o design onde teço aquele beijo desgarrado e tecnológico
Vou enterrar de vez esta fantástica noite que perdura
No lugar do tempo
Desembarcar no semblante do teu olhar e cogitar-te
O design de uma lágrima demorada, dissecada entre aquele
Adeus tão simples que ainda agora desejo lembrar-te
Sei como é difícil domar estes profanos sentimentos
Paleológicos gotejando à flor da pele…quase patológicos
Porque a saudade me deixou em fúria deglutindo
As palavras dolorosas banalizadas ante o silêncio que
Desabotoa a madrugada que se ergue feliz, ilesa
Cirúrgica ,nevrálgica…audaz tão coesa e voluntária
Frederico de Castro
Comentários
Uma letra indiscutivelmente merecedora de toda a nossa aplicação e admiração.
O tempo ele flutua dentro de nós, buscando o verdadeiro aquilo, o tempo se destina se a tudo, o tempo é a chave do nosso universo, do nosso mundo
Sem duvida amigo JCarlos
Abraço fraterno
FC
Obrigado Marso
Bem haja
FC
Muito belo teu poema, Frederico.
Belo momento de concepção deste poema.
Destacado!
Grato Edith pela sua gentileza
FC