Silêncio prematuro

A vida aconteceu por puro prazer
Em delírios de uma só vez
Elucidativa, infectada de amor
Zelando cada sonho célere a satisfazer

Dedilhei o tempo nascido prematuro
Lambendo o carnavalesco e festivo dia
Fantasiado de beijos inúmeros…tantos
Efémeros desejos…muitos,vestindo a noite
Num sussurro quase imaturo

Pintei cada letra que se esvazia no meu
Dicionário poético…arquétipo de uma lágrima
Engaiolada no silêncio lisonjeiro suspirando pelo
Simulacro da vida mumificada nesta estrofe embelezando
O sarcófago do tempo onde me aquieto qual fiel hospedeiro

Faça-se do dia toda uma festa em pareceria com
As emoções compartilhadas
Sejamos autodidatas do amor, preenchendo
Cada alfabeto de prazer num diálogo fraterno
Improviso poema escrito na ditadura deste verso
Fidedigno e eterno

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • 3675340?profile=original

  • Parabéns, poeta amigo, poema primoroso, belo, adorei. "Improviso poema escrito na ditadura deste verso
    Fidedigno e eterno" Magnífico. Abraços, paz e Luz!!!

    • Grato amigo Ilario pela visita e gentileza

      Votos de dia feliz

      FC

  • 3675290?profile=original

  • Ser autodidata do amor... Aprender o amor sozinho? ... Fiquei a refletir aqui, Fred.

    Beijos!

    Nina Costa

    • Fraro Nina pela visita e gentil mensagem

      abraço fraterno destas terras lusas

      FC

  • 3675249?profile=original

    • Agradeço sempre seus comentários Edith

      Bem haja e votos de dia feliz

      FC

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