O tempo insinuou-se perante um verso trajado
de memórias idas
Deixou na caravana dos tempos uma nesga da saudade
Aperitivar o dia que se engalanou com os silábicos
Beijos datados num sonho provocante e ousado
De sorrisos e vícios, confesso infestado
Dou asas às minhas vertigens enlouquecidas
Roçagando os gracejos plúmeos indo e vindo
Alimentando dispersos murmúrios que ainda
Relembro quando a alma fatigada incita o sóbrio
Desejo replicado compulsório e advogado
Está em descompasso o compasso deste
Coração que trespasso quando na hora passageira
Me atiçares com palavras derradeiras vestindo
Os vãos das minhas ilusões tão hospitaleiras
Contemplo o denunciante sorriso que albergas
Na doce partilha de um beijo a acontecer
Desiludindo minhas carências que enfeitaste
Ao desnudar aquele viral bailado do silêncio
Que um dia me suscitaste
Frederico de Castro
Comentários
Lindo! Maravilhoso momento de concepção desta obra. Teus versos encantam e emocionam.
Parabéns e Destacado!
Obrigado Edith pela visita
bem haja
FC
Obrigado Marso
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FC
A veracidade traz os verdadeiros plenos onde se faz dos mantos, aqueles sentidos tocados pelos ventos adicionados por um tempo remado por compassos dos a quilos que se deslumbram
Linda mensagem amigo JCarlos
Grato pela visita
FC
Parabéns, poeta amigo, passei para deleitar-me na beleza de seus versos, encantado... Abraços, paz e Luz!!!
És poeta porque a poesia te procurou para que tuas infinitas inspiração fluíssem como mágica a cada palavra, a cada verso e a cada poesia. É assim que nasce e vive um poeta. Meus parabéns. Abraços.
Grato Ricardo pela gentil mensagem
Votos de dia feliz
FC