Posts de Bruno Alves (40)

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O amor da lua

 

O amor da lua

Está linda a noite!
Simples e cómoda,
Tal como eu gosto ...
E a sinto tão bem em meu pleno vagar...

Que mais beleza eu queria ?
Se a tenho sem pensar nela
Esta noite calma
Com luz da lua cheia que enche o coração...

Sinto-a apaixonado, natural, compreensível
E de tanto a sentir olha para mim...
Como me amasse profundamente
A admirar o brilhar dos meus olhos...

É uma energia tão real!
A luz tão natural...
Que noite digna de tantos amassos!
mágica em teus braços...

Em que me afogas em teus beijos
Concretizo os teus desejos
E fico a olhar para ti...


Bruno Alves

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A morte

A morte

A morte é o fim
Fim de tudo
Um fim daquilo que fomos
E do que sentimos

Fica uma leve memória
Que levou a dor com ela
Deixando a saudade num sorriso
Um sorriso cheio de vida.

A paz que se distancia
Que fica cá
É o amor
Que é eterno

Bruno Alves 

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Nostalgia

Nostalgia 

Saudade é esta vida nem morna nem fria
Que faz um grande arrepio ao pôr do sol em pleno espetáculo
Que pesada fica uma tarde ou todo o dia
Sentir muito isso é tanto que se torna obstáculo

Sei lá eu saber lidar com isto
É saudade? É!
De quê?
Do carismático dia que falar contigo. 

Se fosse só um simples passado
Ou uma cirurgia e pronto
Mas não!
Ando anestesiado com tamanha nostalgia.

Tenho tantas saudades que parece que vivo anestesiado,
Que nem um dia de sol sei entender...

Bruno Alves 

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O carácter

O carácter

Carácter não se avista num curto espaço de tempo, 
Ele não é o portão de um jardim, 
Mas sim a beleza do seu interior.
Carácter é uma essência só nossa.

Ele não se manifesta em atitude,
É mais do que isso, é amor-proprio... 
Que na nossa justiça está instalado
E em nós profundamente habita.

Ainda hoje, olho para dentro de mim. 
E sinto esse outro eu, pela magia das coisas... 
Como o meu eu dentro de mim. 
Que em liberdade comanda quem eu sou.

Não tenho medo de mostrar quem me comanda.
Quem bem no fundo de mim me diz o que fazer.
Que simplesmente olha, fala, vive comigo. 
Que sou eu mesmo, a escrever poesia sobre mim.

Sobre ti que estás bem no fundo
Que me constrois e sentes tudo
Que de tanta emoção és a barreira
Pelo respeito a mim mesmo.

Bruno Alves

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Saudades tuas

Saudades tuas

Sinto o som chuva
Como quem gosta dela,
E no seu pragmático silêncio
Escuto o seu cantar...

Hoje? hoje podias voltar!
Serena arte de muito sentir,
Tenho dó dessa sensação de amar
Que a tristesa impede de sorrir.

Tao forte o vento que sopra
Está quase a desvairar
E o frio que a mim me toca
Nem frio me faz , mas sim o teu pesar

É de ti que falo, é sobre ti que me sinto
É saudade tua um amor inspirado
Um toque na tua pele nua
Como se o poema lhe tocasse.

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Estou aqui

Estou aqui

Escuta bem pois sei que me estás a olhar
Sente bem e sei que não me estás a tocar
Sente na magia deste poema, o sofrimento ...
A realidade a saudade e o amor que vive aqui dentro.

Estou liberto de razão
Sei que me amas aí dentro do teu coração
Sinto calor nesta saudade de ti, aqui
Faço-te este poema sobre tudo o que sinto por ti

Desesperei, refleti, cantei
Como uma escultura trabalhei em mim
Filtrei a natureza onde passei
Que em todo e qualquer lugar me falou de ti.

Sinto saudades tuas, até chorei
De sentir a energia de tudo sem a tua companhia...
Hoje deserto admito que errei
E mergulho na dor que a minha te fazia.

Quero a paz entre nós.
Ler nos teus lindos olhos, o reflexo da felicidade!
E saber que estás feliz, bem e onde desejas estar.
Sem dúvidas, sem medos, sem dós.

Bruno Alves

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Ler por ler

Ler por ler

Vazio e oco sem inspiração
Quase que surdo e mudo
No fundo no meu coração
Vivo eu a léguas de tudo

Longe mas equidistante aqui estou
Com o meu ser bom ou ruim
Por dentro já não sei quem sou
Por fora se me ouso pensar em mim

Céu que és folha limpa do mundo
Traz-me a algria numa nuvem perdida...

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Mágica geada

 

Mágica, geada

Vai tarde a noite, cai uma geada desinibida,
Ouve-se silêncio, é um louvor.
Na luz brilhante da lua meio escondida,
reflito-me em ti mesmo, Amor.

No ar, que já arrefeceu as baladas,
Fez fria a tua roupa sair,
Para o céu as roupas atiradas, amarrotadas,
O amor se fez surgir...

Agora fico no silêncio, contigo ocupado.
E a ouvir a geada fria a surgir
Não durmo, fico mais um bocado,
A ouvir a tua voz a sumir.

E as estrelas meu amor!? A brilhar...
Procura saber sobre elas, o meu coração!
Não me ousa te perguntar
Se isto é amor ou é paixão.

Nestas lindas e preenchidas horas
Que me apertas-te, suada
Em que me amas e me namoras,
Onde ficas aconchegada como a geada...

Estou te a ouvir e a pensar,
No que te darei se continuarmos assim,
Nesta magia, no segredo, que não é, neste sonho para mim...
E para ti. Onde estamos? Onde existimos onde tudo é real.

Amor! És a cor e a noite, lua e a mais brilhante.
O frio que me afastas falou-me, pela ternura nos teus olhos!
As tuas mãos nunca me deixam, nem arrefecer.
Nesta geada, o meu coração, não te quer perder...

  1. Bruno Alves
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Muro

Muro

Hoje está uma noite calma
Dentro de mim onde tudo agita
Este amor que a mim me aflita
não sou eu, mas é a m' alma!

Voa-me á memória do tato
As sensações do pensamento
Fico com sintomas de um miúdo nato
Que cresceu, mas se lembrou de um momento.

A felicidade não é o futuro,
Isso para mim é um adiamento
Eu sou feliz e grato pelo momento
Não há uma barreira mas é um muro.

Que de um lado estou eu sorrindo
E no outro vendo me a sorrir...
Para existir um olhar limpo se abrindo
Tem de existir uma razão dele existir.

Razão essa contam-me estas sensações,
Que ás minhas mãos me vêem parar...
De quentes sem as esfregar
Sentado neste muro relembrando emoções.

Bruno Alves

22/3/2024

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Não doi

Não doi

O que já não doi
Não me doi
Mas o que faço
É porque entrelaço o que faço de um laço

O que já não me doi ainda me doi
Ultrapassei isso, vivi solidão ganhei solitude
Tranformei o nada em tudo o que foi
E hoje é bem melhor, assim vivo a minha virtude...

A vida não é um dia...
Mas um dia a vida vira por si
O si é nada mais que um mim
Porque tudo somos o que somos

O que um sorriso transmite é interior
Não como esta casa cheia de luz de branco
Mas o que sinto bem no branco
Da minha alma

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Ensanguentado

Ensanguentado 

Estou a mil léguas de ser o que sou, 
Por aqui cansado desta vida, 
O sangue escorre-me todo como um suor na face, 
De tanta emoção que o coração bombeia.

Pudera eu admirar o céu estrelado,
Sossegado sem sentir o céu com saudade. 
Livrar-me do desassossego que é
Amar sem ser amado. 

E acreditar que, basta só acreditar... 
Num sonho que, não seja só sonhar.
E viver isso a cada dia! tremer de alegria!
Estar ensanguentado de poesia.

Quem me dera a mim
Poder-vos demostrar o que sinto
Quando só eu sei mesmo ensanguentado
Descrevo o sabor, a emoção e a magia da minha vida na poesia.

Bruno Alves 

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A minha dor

A minha dor

Meu ser é verdadeiro
Em que esbarro contra o meu vazio
Já não sei em que cor a tristeza me transformou
Mas sinto a que viva, vive dentro de mim...

Será que o meu vazio se vê?
Nao existe ninguém para o identificar!
Apenas quem o provocou e eu.
Será que alguém essa ferida vai me tratar ?

Só eu mesmo com resiliência !
E deixo escorrer a mais dura lágrima de dor ...
Inconscientemente impesso de a curar?
O vazio se apudera de mim com a dor de um campo magnético que suga a alegria!

Há feridas e feridas
Cirurgias e cirurgiões,
E neste mundo uma coisa
Que se chama amor...

Amor p'la paz e a interior,
Aquela guerra por não haver paz
Existe em mim...
Sou um meio de muitos sentimentos, mas morri.

Um ser que sente virtude
E que vê a ingrata sorte mas não pode fazer nada.
Alguém que não aceita a transformação
De ter de viver sem o prazer de poder ser quem realmente sou.

Bruno Alves 

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Sentimentos de Traíção

Sentimentos de Traíçao

Praia de nós? De todos!
Tens saudades de mim?
Oh mar!... Oh onda!!!
Porquê dentro de mim tudo se desvanesse?

O meu amor essa querida? 
A cor? A beleza disso?

O céu azul e as nuvens brancas?

Cadê o verde encantador das arvores? 

Hoje tudo me é mágoa e dor ...
A falta tua companhia que m'aquece a alma,
As tuas mãos macias já não lhes toco
O som entardecer do dia juntos e iamos jantar
A nossa inocência, a nossa essência!

O tempo, o tempo? Foi eterno.
O teu beijo terno de lindo coisa boa!
Mas hoje a tua ausência me corroi a alma,
E a tristeza reina aqui, ali, nisto e naquilo.

O que me disseste com o olhar
Já me o dizias sem dizer
E eu olhei bem as tuas palavras
Vi magoa nelas já loucas...outra boca.

Vi que já não era eu.
Pelos meus olhos vi as minhas pestanas...que raramente me deparo 

Vi no teu rosto mole e seco beijos que não são meus
E nos teus lábios tristes o molhado das lágrimas já choradas.

Seguimos os nossos caminhos... 

Hoje sinto-me traído, estou vazio!
Tu serás sempre uma rainha
Eu altruista como sempre

Amardurecerei com o tempoe

Só o tempo cura esta ferida,

Até lá apreciarei o momento 

A dançar pelas dancetarias... 

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Amor intempestivo

Amor intempestivo

O amor não é um azul é o azul,
Se é algo é em conjunto e é em separado,
Como o céu é com o mar!
e o pôr-do-sol que nos acalma.

É um espaço de tempo que se vive entre cada segundo,
É uma luz no olhar,
essa luz interior que vem aos olhos espreitar.

É a força pelo motivo aparente,
Um cuidar,
Um abraço único,
e a fé nisso existir.

Uma vontade involuntária de ficar perto,
Um respeito,
Uma confiança de olhos fechados,
A admiração em acaso.

Bruno Alves

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Ao colo do amor

Ao colo do amor

Não sofras por ninguém,
Ninguém sabe das tuas dores
Todos vêem a primavera a cores
Vêm-na mas não sabem aquilo que o nosso peito retém...

Nem te sujes por amor a ninguém...
Amor não se suja nem dá para limpar.
Amor é um não, nem querer tudo.
Amar é sujar, é limpar, é pretérito imperfeito sem querer....

Não chores por ninguém
Ninguém saberá o que choras ,
Amor não é a dor que te dão, são as lágrimas,
Quando elas são essa força que tu tens...

Amor não é sábio
Dor é que é
Amor não tem preço nem data, nem hora
Amor é o agora

O amor é :
estar sem tempo, a leveza em nós, as ondas do mar cá dentro...
Isso sim , o que se gosta, a calma, a vibração, o afeto, o ter o sentido apurado, um alerta.

A partilha não é por querer,
é porque nos move.
O amor é simples,
É o que sentimos de verdade.

Bruno Alves 2/1/2024

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Dia de papel

Dia de papel

Hoje como a humildade do sol,
Fiz do dia para depôr, da dor, se a antes vivi...
Por crer, subi ao miradouro e amei,
E guardei tudo o que vi.

Não vi céu nem algo assim,
Mas as flores pelo caminho me encantavam...
Forte e calado lá fui eu assim
E vi as cores do amor-proprio que lá estavam.

Sei que eu, pessoa interior, humano,
Nem sabia o que era amar...
Fui amando ao meu geito toscano,
E o que te dei foi sem me honrar.

Tal como os Xistos, as pedras que ora agradeço,.
Que ora já desagradam-me tantos xistos, por tanto te amar,.
Ali tudo era meu e teu, que agradeço,.
Se me perdi foi estar a sonhar...

Tu não eras assim, sei eu...
o mundo era quando me abraça-vas.
Tornavas-o tão doce, profundo...
Com esse calor dessa era.

Era que te devo, e digo.,
Por fazer da tua minha admiração,
minha paz de que se não te admiro,
não te dava a minha mão...

Se não me surgiram palavras,
palavras estavam no céu...
não te fazia porque te encantavas...
Se quando choravas alegria tiravas-me o chapéu.!?

Do que te levo é o melhor de sempre,
O que o tempo já foi já não voltará,
Distante e ausente o presente
A saudade o passado o fará...

E hoje me sinto menos carente
Se for carência é tua.. mas isso é uma falta de coesão!
Esse amor é do meu coração!
Que hoje o levei ao miradouro todo contente!

Bruno Alves 25/12/2023

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A flor

A flor

Ai, ai, ai...
Ai que dor, por essa flor...
Porque já não tem mais cor!
Por vê-la, e, vê-la morrer de amor...

Ai! Ai de mim se eu não a reguei!
Com um pouco do meu amor.
Mas sinto esta dor, porque a reguei...
Se não a regasse, não havia dor.

E, se eu deixa-sse de lado a dor!
e a regasse com amor?
Se eu fosse ao menos natural !
sem a dor... O que será então o amor?
.
Natural, é regarmos as flores!
Com ou sem amor,
Rega-mos...
Mas não é a mesma coisa.

Bruno Alves

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O mar

Hoje o mar serrou
Como se a serra fossem as suas ondas,
E o teu olhar me olhou
Como se as tuas pestanas me acarinhasem com o olhar que me apontas.

Respira-mos o mar sem nos afogarmos..
E nos abraçámos sem nos tocarmos
Fui a tua maresia sem o mar ser
De tanto nos sorrirmos sem querer.

Afinal, tu foste tu e eu fui eu
E ali brincamos junto ao mar...
Que junto a ele e da areia e do céu
Fomos nós sem nos cortár-mos.

Eu fui eu e tu foste tu
Sem o mar querer entender. 
E nisto tudo numa onda comum
O mar nos molhou sem querer... 

Bruno Alves

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Tinta em papel

Tinta em papel

Ouve o vento que aqui embate,
que leva quase todo este papel
e a tinta com que me rasgas-te
o céu..., isso foi sem pincel !

Escuta aqui ao pé de mim
o cair da chuva a tremer no chão...
Vê bem e olha aqui para mim,
a ver se consegues ler o meu coração...

Hoje é tarde... foi fria e foi chuvosa,
em que até me levas-te a marmita.
Tarde em que nua e toda vaidosa
me olhas-te com aquele olhar que exita!

Agora sem sentido,mas tão bem ao de leve...
saboreias a minha alma aflita!
Que descrevi-a neste papel para que o vento a leve,
á cor da minha tinta...

Bruno Alves

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O mundo parou

O mundo parou

Se é para parar ?
Que seja para amar e cuidar
Se é para viver?
Então que seja sem sofrer.

Se o amor é vasto?
então que nunca seja gasto,
Se ele foi em vão?
então desliga o coração.

Se o amor sorrir? abraça-o!
Abraça e nao o deixes escapar.
Se o coração sentir?
deixa o abraço lá chegar...

Se a saudade chegar?pensa
no que se pode mudar.
Se a felicidade queres alcançar?
Se te faz feliz?isso nao é errar!

Bruno Alves

Saiba mais…
CPP