Discussões de Ilario Moreira (19)

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A casa encantada

 

 

A casa nos fascina, resplandece 

Com brilho sedutor e singular

Ao meu versar é pedra angular

Sua magia o meu dom engrandece.

 

A minha inspiração muito agradece

E o verso nasce belo regular

Não vejo nada estranho irregular

Compor poema nunca me e

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Ontem ao Luar...

 

 

Nestas escuras noites, rutilante

A solidão é meu maior flagelo

Sentimento recôndito eu congelo 

Apresento-me como ser galante.

Faço apresentação mirabolante

E procuro não ser muito singelo

Esta farsa é vil autoflagelo

Ventania veloz, vil ulula

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O fim do corpo é este

 

Este corpo decrépito raquítico

Foi cheio de vigor vivacidade

No bom tempo de minha mocidade

Porém, hoje está fraco paralítico.

Em breve, serei sombras algo mítico

E poucos sentirão de mim saudade

Pois, me aguarda o jazigo, frialdade

Estou sendo

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Amor Juvenil

 

Dantes tive um amor inebriante

Faz tempo, tinha tenra, parca idade

Estava no vigor da mocidade

Á qual passou fugaz, agoniante.

Ela era sedutora, aliciante

Possuía sutil frivolidade

Mas, Jurei amá-la até a eternidade

Era um amor afável, viciante.

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A beleza do amor

 

O amor é um balsamo para o espírito

Pois, nos apraz, acalma lentamente

Faz-nos sorrir, viver alegremente

Sei deste poder desde o meu pretérito.

Mas, registrarei neste manuscrito

E farei especial, solenemente

Não ás claras, será tacitamente

Não a

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O que é preciso para ser feliz?

 

Vejo os homens em suas vãs disputas

Sonha riquezas ter, conseguir

Não é o meu caminho a seguir

E status, honraria eles reputas.

Vicissitude sempre a outros imputas

Desejo em paz viver, prosseguir

O vil metal não irei perseguir

Pois, sei que ele

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Amor virginal

Tem algo que nos une, nos completa

E desde tenra idade, juventude

Tu és fonte de minha plenitude

A sua alma de amor esta repleta.

Você não sabe ser vaga, incompleta

Sempre age com total solicitude

Expressando afeição com magnitude

É para mim mulher muito

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Renascimento

 

Achei que não seria mais feliz

Tinha perdido toda a confiança

De formar nova, bela, uma aliança

Eu se encontrava só e mui infeliz.

E você terminou com malfeliz

Desvaneceu a cruel desconfiança

A dedicação, amor isto afiança

Fim da tristeza ser de

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A Lei da ação e reação

 

Na terra somos meros passageiros

 

Rápida e débil é a juventude

Sem avisar veloz vem senectude

Os anos, o viver, passam ligeiros.

E não há entre ás fases mensageiros

Que mostre a nós cruel decrepitude

Então, indômita chega a finitude

Desta dimen

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Cruel solidão

 

Espero ocasião certa, oportuna

Para poder tomar uma atitude

Mas, o medo da vil vicissitude

Torna-me frio, triste, sim soturna.

 .

Tornei-me uma pessoa só, noturna

Porém,  meu sofrer, não tem finitude

Á solidão corrói minha virtude

Tresloucada, aca

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Pode o amor viver sem sexo?

Sim, ele o cume é da doação
Há inúmeras formas de se amar
É possível se perder neste mar
Para análise, farei uma adoção.
.
Amor, lascividade, mui atração
Neste oceano quero muito remar
Assim, relatar minha ideia aclamar
E com cuidado, com ponderação.
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Se há a

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Meu corpo Cálice, recebe teu vinho

Oh! Senhor, Arquiteto do Universo

És imortal, também antigo de dias

De grandiosas, sutis misericórdias

Ouça este meu pedido, grito, verso.

.

Meu viver sofreu grande e vil reverso

Pois, a harmonia deu lugar a discórdias

Restitua-me a calma, sim concórdias

Des

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No fim resta

Na vida sempre tem vicissitude

Não importa ser pessoa generosa

Pois, Por mais, que tu sejas poderosa

O tempo, o mestre, testa tal virtude.

 

Diligente faça solicitude

Tenha vida pacata, sim, honrosa

E seja dadivosa, boa, airosa

E dê todo seu amor com magnitu

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Decepção amorosa

 

E de onde veio amor, tanta maldade

Nos amávamos, desde a juventude

Tinha meu amor, em total magnitude

Por que, tamanha sanha, sim, frialdade?

        .             

Cume do frenesi, felicidade

Sim, ápice do amor, a plenitude

Amava seu carinho, a qu

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Hypnos

 

  

E nas noites sombrias e soturnas

É quando Hypnos, sorrindo me abandona

Altos gritos ouço, duma madona

E vejo as vis criaturas, má, noturnas.

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Que se escondem nas sombras, taciturnas

E de ti, quer a posse, ser a dona

É mortal, acre, como a belad

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Anseio Noctívago

 

 Eu sou um ser desprezível, vil, abjeto

Desprezo toda vã, solicitude

Se possível, corrompo até virtude

Com vileza, faço cruel trajeto.

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Gosto do putrefato, do dejeto

Ele me acalma, dá-me plenitude

Cultuo a podridão, vicissitude

A desgraça, a ruína

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Viagem Extrafísica

 

   

Eu quando infeliz fico, entediado

Ás minhas fantasias, alimento

Pode ser ela, riso ou vil lamento

Lembrança de episódio odiado.

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Eu, tenho esta sevícia adiado

Então, a cruel tristeza não fomento

É bom não vivenciar, tal momento

Comigo, tenho e

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CPP