Posts de João Batista De Campos (139)

Classificar por

Gratidão cósmica

 
Resultado de imagem para IMAGEM CÓSMICA
 
Gratidão cósmica 
 
Eu, um João Ninguém a ser pretendente a viver pelo espírito de luz na senda pela qual “Ele” me  conduz. Que nada me prenda à teia da mesquinhez, vejo a minha pequenez e também a minha altivez. Sou partícula, sou universo! Sou porciúncula, sou diverso. Estou certo! O religioso afirma, o cientista confirma! Estou longe e perto. Às vezes dormindo, às vezes desperto. Homogêneo e disperso. Ingênuo e esperto. Porém, grato pela senda, e que ela me prenda no bom  amor desta prenda da vida e que ela me atenda! Disseram-me: Você é deus! Não cri. Fiquei meio ateu. herético me senti. Será o impossível? 
- Quem sou eu? 
Foi Jesus quem me disse, Maomé e Gautama ratificaram a minha crendice e; para Ele, tudo é possível! Sou tudo e sou nada e, por isso sou deus! Pois, devo ser importante. Nada é igual a nada. Nem atrás nem adiante. Nem nossas digitais. Assim foi com Jesus no lenho da cruz, sofrimento cruciante. Um Deus à pobre mortal, Porém, ensinou a ser deus. A mudança é constante e radical. No eterno e no instante, ratifico: sou insignificante, portanto, tudo normal. Porém, Ele me disse: Você é um deus. Sou você, e sou eu, somos todos iguais, diferentes, eternos e mortais. Agradeço a Deus e a meus pais. Às vezes sou pobre demais, ou rico importante. Vislumbro lá a diante, a morte com seus braços abertos a querer dar-me a vida, mais uma vez estou certo, sou tudo, sou nada, porém, já entendi, um dia “Ele” me disse: Você é um deus. Grato a você por em mim existir. Demorei, mas entendi. Apesar de um deus, não sei exprimir. Chego às lágrimas de tamanha alegria, mas sei que um dia descobri que estou em você, e você está em mim. É o fraterno amor. Seja como for. Somos  eternos amigos!
Um grande abraço de você mesmo, que sou eu. Somos  ambíguo. 
 
Sem comentários
 
  
Saiba mais…

São Camões

 
Resultado de imagem para IMAGEM DE CAMÕES
 
São Camões
 
O patriotismo lusitano de Camões excedeu o de qualquer profeta. Sem discriminar filosóficas religiões deu força ao cristianismo redobrado. Arguiu sobremaneira à mitologia à maneira espontânea e direta, reformulando de maneira indiscreta o renascimento da atual lusofonia. Que por mares nunca dantes navegados o qual por sobre as águas agitadas andou tal qual o Mestre  dos profetas um dia. Apesar de navegar além de Taprobana mostrou-nos do seu legado o que sobrou, expondo o que realmente é o trapo humano, com apenas uma aquilina visão enxergou que mestre não  precisa de mestrado. Provocante irônico, ironizou: O Grande Alexandre e Trajano como trágicos e meros humanos os quais foram destronados pelos anos. Assim como tudo na vida se finda esses heróis a Musa os findou. E ainda confirmou: A lusofonia é linda. É o legado a nós legado qual a nós nos sobejou. Rogou aos deuses do passado e de seus dias que espalhassem o rufar de suas poesias e que nos quadrantes dos universos retumbassem seus ideais de gente lusitana a qual quinhentos anos atrás já dizia aquilo que nenhum poeta criaria, mesmo lhe faltando a força humana a sua poesia chegaria aos lugares certos. E os demais poetas o  aplaudiriam da mais espessa floresta ao mais ressequido deserto. “Lusofonar” sobre Os Lusíadas é conjugar o verbo errado, seria mera chuva no molhado. São Camões já foi louvado e aqui se registra mera intenção de mais um trovador já trovejado,  porém,  dentro da melhor das  intenções  feita com humilde coração abrasado, por Homero ilhado  em Ilíada  com seus olhos esbugalhados, embora, faltasse a Camões esse tratado ao suposto defeito bem guardado, dentro do peito suportado, porém, ninguém pode ser perfeito com o santo olhar do poeta há muito tempo consagrado.
 
Meio desajeitado; peço perdão pela ousadia ao decantar, redundando ao poeta decantado por esse momento eterno ou ao menos por um dia de alegria registrado.
 
  
  
Saiba mais…

Eclosão da paz

 
Eclosão da Paz
 
A maior riqueza do ser humano é a Paz!
Então, por  que o  homem  faz  a guerra?
Onde  vai  parar  a  hipocrisia  humana?
A nossa maior  dádiva,  a divina, está 
no  nosso  interior,  e ela é  tão in-
trincada  que,  jamais  homem 
algum  conseguiu  decifrá-la.
A tão estudiosa e decantada 
ciência humana, jamais pôde 
fazer  qualquer demonstração 
precisa sobre o nosso universo 
interior. Muito  menos as ciências 
religiosas,  ou  artes  religiosas, nin-
guém,  realmente explicou-a  com con-
vicção. O caldeirão está posto à mesa: Me-
dicina, Psicologia, Parapsicologia, Psicoterapia, 
Filosofia e toda a mescla religiosa...  No entanto, não 
podemos ignorar os milagres, ou os  fenômenos da vida hu-
mana. A força desmesurada da fé, embora, também não haja uma
 explicação empírica para essa força, está à vista, caso se queira enxergá-la.
Explicações subjetivas existem aos montes. Estão pela face da Terra; por milhares 
de anos, os livros: “Sagrados” os quais explicam, e explicam, narrando às nojentas histó-
rias eclesiais de matanças infindáveis, igualmente às mídias da atualidade e as intermináveis:
“Guerras Santas”. 
 
  
Saiba mais…

A vidraça

 


A Vidraça
 
sa-
ber 
é luz 
que não 
se  traça. É 
o tesouro virtual 
quanto  à  própria  alma. 
É um bem, quando bem utiliza-
do para  trazer paz e calma a você e a 
quem mora ao lado, por pouco  que  se  faça. 
Porém, vem o triste recado: Ele está  sempre guar-
dado deixando a mente estouvada e à mercê. Às  vezes 
plenamente  cega como se pode  ver um  bem  embolorado. 
Jamais esquecido apesar de  mofado,  não servindo a  nada, 
nem à ignorância que se carrega. É  o desperdício de inerte 
vício. É  mais que  pecado.  Se você é dono  de  mesa farta 
com muitas iguarias, e com boa saúde para saboreá-las, 
muito bem, está fazendo  bom uso de um tesouro. Po-
rém, se não reúne essas qualidades, sinto  muito em 
lhe dizer coisas nobres, pois,  assim o faço com hu-
mildade:  “Você,  é mais um pobre“ a bem da verda-
de. A menos que possua aquele tesouro de mais idade 
chamado: Amor. Aí você  é rico sobremaneira encerrando 
qualquer discussão de qualquer asneira e sem a menor qualida-
de. Sabedoria guardada em prateleira merece  um instante de aten-
ção, quando se tem uma estante ao alcance da mão. Mais um tesouro 
guardado fora, para não dizer: jogado agora num lamacento chão. É po-
breza de doer o  coração.  Continua pobre, meu irmão!  Veja este  tesouro 
da vidraça, que a  traça jamais traça, eis a lição:  Atrás da vidraça onde so-
mente a visão traspassa  qualquer  emoção, está a criança  cheia  de graça 
olhando aos pássaros  na ensolarada  praça.  São  os  donos da  natureza 
em sua esplêndida beleza.  Agora, e  você para,  para  contemplar o que  
vê, ou  o vê na tevê? Você precisa  entender  onde  se  acha a graça de 
se viver! Ela não está na parede, na  copa, tampouco, na  rede, está 
em você. Então é biliardário e generoso ao gastar o seu  tesouro 
com o otário que não quer aprender. Fazer o que, povo é povo, 
você é você; o rico que não se vê.  Parabéns, você  é o mais 
forte candidato à felicidade.
 
  
Saiba mais…

Rojão de estimação


 
Rojão de estimação
 
O fiel cão:
Rojão  não
tinha medo
do  trovejar.
Ao passares  por  aquela  encruzilhada poeirenta,
ou lamacenta, notarás uma caprichada cruz benta,
que o tempo já a entortou, pela natural tormenta
a qual tanto
a  atormentou.
Bem feita em ma-
deira de lei. Igual
ao coração de
quem a fez,
com  tanta
delicadeza,
apesar   de
de tamanha
tristeza, à  lei
se  condenou.
Foi  de  morte 
sangrenta, que 
o cão de  Juarez,
teve por sorte cin-
zenta a sua própria 
estupidez.  Ao  atirar
numa caça;  no  Rojão 
acertou.  Foi   acidental-
mente,  desculpa  da mor-
te daquele  que sente a  dor  
amiga e inocente  do  qual  a  
vida  tirou.  Quanta  dor  que
existe num coração  triste, 
que  ama  ardentemente
um  grande amigo. Há 
quem chame um ho-
mem  mau de cão, 
e isso é um insul-
to, isso sim é ani-
mal de infiel ingratidão. 
Ainda bem que o bicho não 
entende a nossa língua, e  com
sua santa língua vem lamber essa 
pútrida íngua, que muitas vezes um 
osso a ele negou. Descanse em paz, 
amigo Rojão, pois, na  sua coerên-
cia é racional e amigo-coração.


 
  
Saiba mais…

Ao pé da cruz


Ao pé da cruz
 
Santa Sé.
Maculada 
a nobre fé. 
Aos pés da Cruz juraste-me amar 
em nome do mais Santo dos santos. 
e destruíste o nosso amorável lar.
E o pranto? 
E  por  que 
o    tanto? 
Eis   meu 
espanto: 
Num dia 
a arrelia 
destruiu 
a minha 
fantasia. 
É a  hora 
do sublime 
incondicional 
a  perdoar o mal. 
Muito embora, agora 
vás embora a outro lugar. 
Sejas  feliz,  meu amor ao divagares 
por aonde passares.  É assim que se deve amar!
 
 
  
Saiba mais…

Era uma vez

 
 
Era uma vez
 
Escrevendo com os olhos fechados, recordei-me do templo passado do velho rei Salomão, e não deixei o contratempo pegar a minha mão. Já cansado e com os olhos avermelhados procurei a comunhão de um Deus alado, conforme ia sendo criado pela minha imaginação. Um dia desses assistindo televisão vi passar uma moderna construção, remetendo-me à lembrança de capelas vaticânicas, e sem olhar ao lado, fiquei encantado, apesar de não ser muito chegado à religião. Assunto bastante esgotado, mas o meu ecumenismo fala mais alto desde menino, embasando o meu velho coração por destino. Fiquei assombrado com tamanho amontoado de dinheiro tão desgastado, já que Deus habita o nosso coração onde não cabe uma pequena porção desse dinheiro. Lembrei-me da famélica opressão humana, dos corredores hospitalares, do ensino mal acabado, da falta de segurança de uma grande nação, do Mensalão, do Lava a Jato, e recordei-me de muito mais fatos, porém, o espaço não é o traço quando num texto lhe falta o espaço.  Companheiro, esta vida é movida pelo dinheiro, e por aí vem essa multidão a qual sempre notamos pela derradeira confusão inculcada em cada mente-coração. A grande maravilha está numa singela ilha de fantasia, aqui configurada nessa maravilha de espaço profuso, cominando com o nosso necessário uso. Mente universal, ilha de enorme bacanal, apenas uma ilha, uma mente, uma esbórnia, uma senil semente, um ser humano simplesmente. O resto é mera balela de ilusão... Não se faz necessário grandiosas amostragens a quem vive de coragem enfrentando desempregos e vadiagens, já que esta vida é uma estada permitida para as aprendizagens, até que chegue à hora definitiva da partida... Então os grandes castelos nos acompanharão em mais um sonho de ilusão. Parece ser a maior realidade, o resumo da vaidade, o sonho da vida, quiçá, bem merecida pela sua triagem. Já que tudo se finda, desmoronando qualquer ilusão advinda da nossa pobre criação. Vou escrevendo a minha particular ilusão, pois, sou um pobre sonhador como todos os meus irmãos. Num resfolegar profundo vi o fim do mundo decadente aproximando de muita gente. O mundo vai se acabando à maneira espartana, um tsunami daqui, um Vesúvio dali, um corpo estirado ao chão, assim enormes multidões vão atropelando a vida inserida na morte, que é a verdadeira sorte da humanidade querida, e não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. Assim forma-se a vida, incrustada entre várias encruzilhadas no caminho desta estrada até que tudo vire morte, e morra com todas as nossas sortes e ilusões, até com todos os templos dos jovens e velhos Salomões dissolvam-se em pó espalhando-se pelo chão dessa mó. Somente a sorte de amar o consorte pode dizer que o amor de mãe é incondicional. Procure entender nas entrelinhas para não entediar a sua linha de compreensão. A prática do bem maior é o condutor-mor para sua consideração, livre-se do mal sem muita comiseração, pois, você é mais um entre multi, multi, multidão.
 
Ah... Eu também, antes que você faça essa consideração, eu sou você meu irmão! Somos a multiplicação da multidão, por isso fica intrincada essa configuração.
 
Beijos no seu coração.
 
Jbcampos.
 
 
  
Saiba mais…

Jocoso

Jocoso

Quebrando o paradigma de ensino jocoso
Amigo  e amiga quando  se  quebra o  sagrado,
quando  se  viola  o tabu,  sempre  há  quem  diga
um   corretivo para  quebrar a mesma  viola  tocada
pelos  antigos  é  a esmola  que  se  queda  ambígua.
Pense   um   pouco   comigo,   não   sendo  amoral
que  se  dane  o   dono   desse  velho  quintal.
Vamos   prantar   nele   o   amor   vital
sem  nos   atermos   ao   jornal.
Ouça   o    falar    desse
doutor   ao   lado,
subindo  para
cima  de  lado.
Isso não  é na-
da   engraçado!
será   que   não
aprendeu    um
pouco da  lin-
gua pra falar
tão errado.
mas  pra
corrigir
é bom
esse
mal-
va
do.
Eis,
nos
so
ensino
esgarçado,
e o asqueroso
ainda  se achando
gostoso, bate no peito.
Ao menos batesse  direito.
Jogar    bem   ou   julgar   mal
eis a questão  de  falar  ao  léu,
escrever a  esmo  no lastro céu.
Então rasgue-se o véu da boca.
Escreva com rima rouca,
ou enlouqueça com
fala mouca.
Escrever assim pode ser sacrilégio
no colégio de  craques  da  língua.
Quiçá,  crackeadas  com  cracks
à  égide  de  suas  ínguas.
Mestre  ou  bedel,  fale  bem   ao  natural
da língua  ideal, seja menestrel a rir sem decair
no ridículo de se magoar, jogue esse  sentimento
no primeiro penico sem esse sentimento contrair.
Porém, treine a sua mente
para  falar  corretamente.
Quem  fala  a  verdade
não mente. Apesar
de redundar
profundamente.
Sem  ser pedante passe  adiante,
pois, a sociedade não  perdoa
a sua gafe  na linda língua
e   sua   vida   mingua
à toa.
Note
bem!
Ao falar
eruditamente
há sempre alguém
a  criticá-lo    também,
porém,  se falar errado
pode olhar ao seu lado
que  há   outro  além
a tirar-lhe  sarro
aquém.
É difícil agradar a gregos e troianos
que  na  maioria  não concatena
o   seu   plano    ambicioso.
Vê  se   você  antena
nesse  ideal
jocoso.
Porém, o mais decoroso
é que você continue amoroso. E você
 escrevente,  sabe   falar   corretamente?
Mal falo correntemente,  minha gente.
Porém,  aqui  é  o  acidente  do
egocentrismo,     quando
o acadêmico
tem
seu
falar
endêmico
e   certamente
com   nós   pelas  costas
trata  os   demais  com  desprezo
idiota,  ninguém  sabe  muito  de   nada
somente  para  o  gasto como confessa este
escrevente, que sempre o faz  na  pura  raça;
porém, humildemente está pronto para
se redimir de seus cacófatos erros
de simples  pretendente. a 
escrevente
discente.


Observação:
O escrevente
adora   o  bom
professor    pre-
sente, crendo  no
bom ensino desde
menino.  Portanto o
empertigado  danado
que é  o culpado  deste
arrazoado,  pois, não  de-
veria humilhar para também
não ser  humilhado,  pois,  to-
somos surpreendentemente  de-
pendentes do eterno aprendizado!
Mesmo que você não  goste ou não
queira, o resto é a mais pura besteira.
 
 
  
Saiba mais…

Dar-lhe-ia o paraíso

 

Dar-lhe-ia o paraíso


Dar-lhe-ia o paraíso se a mim me fosse possível!
Não me leve  a mal se o meu sentimento extrapola o pólo do sol poente; polo com acento
não há mais quem  agüente, tampouco, esse  trema, que como  eu ainda  trema  um  pouco,
pois, nesse  crepuscular  o  meu velho  coração crescente, pergunta mouco: Onde se encon-
tra  meu bem? Vivemos tanto  tempo o  mesmo  tempo  de antanho, portanto, o meu amor
estranho aumenta vindo desse tempo  ausente. A luz do firmamento é  tão  ínfima perto
desta santa  lembrança, pois, o seu coração resplandecente, esquenta a minha pobre
memória carente. Somente as velhas lembranças  acalentam-me, enlouquecem-me,
e aquecem-me, e a dúvida permanece: Onde está você? Somente agora sei avali-
zar a sua presença em formato de ausência, mas  nada  mais dá pra fazer a não
ser, saber: onde está você? Hoje o meu melhor companheiro é o seu velho tra-
vesseiro com o seu cheiro conservado pelo meu pensamento esgarçado. Em-
bora, seja meio triste-engraçado, quando  acordo e olho ao lado vejo o aman-
tíssimo Pedro, o seu velho gato rosnando, posto deva estar agradando-o com
aquele antigo amor profano, causador do meu ignorante ciúme ao sentir o seu
extrassensível  perfume...  Cadê você,  afinal;  onde  foi que chafurdou?
Deixe-me  dormir, acordando para novos  encontros com você, somente
assim poderei sentir o seu calor musical, colorindo com o mais odorífico
amor o sonho desse moribundo e velho trovador mortal! Estou pensando
seriamente em não mais acordar...

  
Saiba mais…

Abajur amarelo

Abajur Amarelo

 

Abajur Amarelo, aliás, bem singelo, o qual a mim me marcou com um estranho sentimento de olhar vago no firmamento de amor marrento. Restando-me a dor deste lamento produzido pelo nosso desentendimento. Há fato na vida, passado por direito torto adquirido pelo qual não faz nenhum sentido e que traz o lanho de profunda dor. Associação de um coração partido na visão gostosa de perfumosa flor. Porém, estranha e poderosa de visceral entranha cacofônica, enfronhada na minha mente com o gosto de aguardente e de azinhavre quente. Uma porta que se abre e jamais se fecha à mecha de amor cravada por esta flexa invisível de inexplicável carência saudável. Sim, porque ai de mim sem essa indelével lembrança amável. Criação mental de uma paixão platônica e frustrante de ilusão afável e faraônica. Beligerante, que vem do além na luta sentimental de um tempo já bem distante. Agora, meu amigo Abajur Amarelo; ela se foi, mas você insiste em resistir nesta luta renhida de ilusão, a dar vida a minha vida parida, no profundo do meu modesto coração canhestro pela sua eterna visão. Com o tempo vai-me virando pelo avesso. Meu velho amigo que vem dormir comigo desde o começo nas noites quentes e nas noites frias e me acompanha até aos confins do dia. Você é tudo que eu mereço meu companheiro inseparável, que não tem preço. Resquício de um enorme precipício instável no qual me precipita às penas do meu velho travesseiro na conservação do antigo e jovem cheiro brejeiro qual a mim me restou nesta infindável briga de amor trigueiro. À macela onde este amor se encerra, então partiremos a outras eternas terras. Oh... Que gafe que a mim me desgaste ao dizer macela e depois penas, na realidade pena é a ausência dela qual me apena, pois, apenas ela é maior do que as penas ou a macela.


Andarilhos da eternidade...

 

  
Saiba mais…

Loucuras dum poeta


Loucuras dum poeta

Hoje escrevo de qualquer jeito!

Com todo o meu respeito, hoje me pego de jeito ao desabafar o meu peito. Pouco me importa o destino, escrevo a qualquer feito. Feito a jovem-menino ou velha criança a despeito de careca de cabelos grisalhos. Ou à poeta bem falho. Ouço o som de cor paranóica. Se esta mensagem está torta... Se me escondo debaixo da cama esperando a abertura da porta. Ou se escuto o ronco de um porco puro de amor pela porca que reclama. Pois, então que chafurdem na lama. Está me achando desconexo, anexo do lado errado, ou apenso e sem senso, aqui debaixo da cama... Pois, saiba meu bom amigo, não se implique tanto comigo, sentimentos podem ser traduzidos em vários idiomas e estado de sentidos. Porém, se não quer enxergar, obrigado. Assim mesmo fico agradecido por ser premiado a escrever loucuras as quais, eu sinto ao dizer com ternura: Sem o dissabor de absinto. E o faço com o sexto sentido. Porém, se você é normal e leu até aqui esse mal... Cuidado, você poderá ser meu rival e quererá disputar loucuras comigo...

Muito obrigado e tchau... tchau, meu amigo...

 

Saiba mais…

Pingo de amor

pingo

de

amor

 

poeta, músico por excelência

ao vibrato vocal de sua poesia

na ondulação expressiva  mental

de sua paixão  ideal. a sua poesia

completa sua  real fantasia dia a  dia.

como  o pintor ao tocar com seu pincel

à  arte  formidável  de antanho menestrel.

paz, fé, dignidade, amor o povo diz  em coro

à  Midas, ao vê-lo transformar estanho em ouro.

ao  tocar  à flor, o  poeta exala  o perfume do amor,

fala, vibra, dando  vida reta à natureza  morta do pintor.

seu pincel tange na plangência sonora e cromática da dor

pungente a qual toca o coração de toda a gente, porém, vem

consequentemente a alegria triunfar e sobrepujar ao tomar lugar

da  dor, sempre  ao se ouvir  a  voz do poeta trovador benemerente

neste sínodo, bruxo como a pancada do cinzel do escultor presente,

amaciante  como amorável  juiz ao padecer  do paciente inocente.

neste

badalo

você está

presente,

badalando

sino aqui

vigente.

poeta você está presente em toda a gente

a rodopiar neste pião ao perder a rima

constantemente.

na etérea simetria matemática, maestro, maestrina, santa mão

de quem segura o cinzel. com  maestria e  performance de mestre,

semelhante à batuta do cientista da palavra de quem lavra com a fala

no  justo tribunal, empunhando  sua espada  sem  ignorar a tertúlia

do  exímio ou do rábula em sua fábula, ou ao punhal do irmão

o qual tornou-se irracional. apenas um imortal em ação

com  seu  bisturi  à mão a livrar o contraventor

da tão velha contravenção, avençando

sempre à memória de referência

sem igual em deferência

à  obra  imortal

do  amor

maior

D

e

u

s

.

 

para

perder

a  rima

em sua

cisma.

 

poeta,

pingo

de mel

 

 

 

Saiba mais…

Por engano

VOO%2BMENTAL%2BGIF.gif
 
 
Por engano
 
A verdade mental de uma mente insana-normal.
Continue a leitura deste breve brevê duma mente voadora para então entender a loucura desta criatura, que está a escrever sua breve-mental aventura a qual não se dá pra prever.
Não vou deixar para o próximo mês, tampouco, para próxima semana que já se aproxima, não, não, vou expor agora muito pouco do que penso de uma vida apensa em meu frágil sentido. 
Para o próximo ano?
Nem pensar!
Pois, não sei se amanhã vou chegar...
Então vou começar a falar, quiçá, bostejar o meu relatar mental.
Perdoe-me, não me leve a mal, procure entender este pobre mortal.
É por engano que me vejo perdido em meu velho plano, aqui neste plano. Tenho como pano de fundo o vislumbrar do fim do mundo, às vezes do fim do ano. Jovem ainda, sonhando como menino com o primeiro amor, cheirando à mais perfumosa flor, porém, o tempo se vai e minha lembrança se esvai em meu sonho bisonho o qual a cooperar com a minha insanidade mental obtida pela idade fatal, quiçá, caducidade, mas ainda estou vivo, com o direito de sonhar torto ou direito, pelo meu bem feito ou desfeito absolto, porém, não reclamo da sorte, pois, “sonhar é viver” como diz o antigo ditado com sentido ambíguo ou trocado.
O meu jeito de sonhar jamais vai alguém prejudicar, e depois de ver tanta fatalidade moral neste quintal; não vejo ninguém a me criticar. Ponto final!
Olhando ao espelho de frente ou indiferentemente de lado, fico alheio, não me enxergo à cego mais belo ou mais feio, minha esperança é o meu esteio, depois disso tudo ao vestir o sobretudo não serei mais do que poeira, simplesmente asneira com toda essas besteiras. 
Mudando um pouco de rumo diante de sua velha e amarfanhada foto, denoto que aquela beldade também se desfez na mais infiel insensatez, talvez crueldade, restando apenas o resquício danado o qual se tem por ofício quadrado, porém, não me sinto culpado, seria idiotice, já que confesso nada saber disso tudo, contudo em minha mente criadora de ilusão tudo fica bom, na invenção de paraíso nem que nisso me ache cretino apoiado num inventado destino culpado de tudo. Essa é a grande ilusão.
É a vida, meu amor, pois, secou a nossa flor, e a flor já se foi desse nosso ressequido jardim, até o belo e jovem jasmim murchou, assim deixando o exemplo do bem desta vida finda, mesmo que linda ludibria a nossa vaidade. Vida ilusória, recheada de mentiras, Bug do Milênio, Fim do Mundo, Guerra Fria, Guerra Santa, Santa Inquisição, político ladrão, que inverno quente tem a gente como agente deste inferno, que vida insossa, mas não quando se sonha com um amor vívido vivido, mesmo que perdido, assim vale a vida nesse lastimoso vale amoroso.
Sem querer blasfemar, me assunto neste assunto e pergunto: Será que o Criador também passa por desagradável processo? Ou tem criado esse planeta perneta somente aos seus queridos filhos manietados manetas, pra ficar bem esquisito e pleonástico nesse elástico planeta e sem sentido do verbo aqui verbalizado na escrita? 
Esse elo religioso com Deus o qual nada tem a ver com isso, porém, está escrito que Deus mandou o seu único filho chamado: Jesus a passar pelo Cristo da cruz. E se esse cara santo fosse o seu filho o que faria com ele?
Perdão pela minha total ignorância da qual nada sei, portanto, tomo a liberdade de contestar outra vez contra o que nada sei realmente, qual mentira se impregna em minha mente. Tal desconfiança me afiança de que nada sei nem mesmo da minha própria ignorância, quiçá, lucidez.
Sinto-me objeto de um enorme e pequeno laboratório; diante de tantas estrelas desabitadas ante esse universo o qual penso ver.
Neste exato momento vejo mais uma estrela cadente.
De repente me vejo sorridente sem meus mordentes.
Apesar da confusão aparente, tento ser transparente.
Apesar do meu reclame, apenas ame, mesmo sem saber o porquê, vale a pena dizer! Tenha certeza dessa realeza, pois, se amar será feliz até nessa vida de estranha pobreza!
 
jbcampos

 
 
 
Saiba mais…

Ego do alter ego

 

 

Ego do alter ego
 
Hoje, nesta madrugada fria, treze de julho de dois mil e dezoito, acordei meio afoito, minha visão ardia, sono não havia; encasquetado, girando para os dois lados com uma fórmula matemática na cabeça, daquelas que não servem para muita coisa a não ser para a matemática pura que o ego apura, fazendo resplandecer tal cultura e que a ela enriqueça. 
Uma imagem em meu ego fazia-se aparecer, era um tal Pitágoras que se dizia filósofo e matemático e a mim me exprimia:
- Sabia João, que ao olhar com exatidão, atualmente vejo sem termo de comparação que; apenas dois números tomam conta desta digital situação. São os binários em fantástica correria os quais no meu tempo não urgia, meu irmão, esse atletismo de histeria. 
Ai lhe perguntei: 
- Mestre; realmente seriam dois mais dois iguais a quatro?
A mim me parecia velho conhecido de tempos idos.
Surpreendia-me, quando dizia o sábio em seu sábio relato com certa supremacia, velhaca ironia:
- Analisando os fatos, os números não são exatos, pois, nada sendo igual a nada, torna-se essa relação apenas relativa. Dízimas periódicas simples ou compostas com os logarítmos já dão essa simples resposta, ciência exata não existe não, a não ser no sistema sistêmico de escolar organização. 
Enquanto, proseava com o matemático, cheio de cismas, eis que se aproximam dois cavalheiros, e ao lhes voltear meu olhar, na mão de um deles avistei um voltímetro, e na do outro um violino roto.
Meio atônito com aquela visão, e por não ter muito a ver com essa relação, levantei-me para saber se sabia escrever.
Oh… Meus Deus! 
Ah… Já me esquecia do que Pitágoras dizia sobre o número de ouro; e do pi por não ser exato também, porém, mudando o assunto vamos além.
Quanta cacofonia redundante e pleonástica em mim adjetivei. Analisei, analisei tudo aquilo que lia, e me orgulhei de ser mais um brasileiro-lusófono, pois, meus companheiros de poesias naquele momento me deram enorme lição de alegria pela sabedoria de seus pensamentos, pois, em suas poesias, textos e poemas, somavam-se só maravilhas maravilhosas, somente para alimentar o meu ego-vício novamente redundei com redundância desastrosa, somente para rimar o que dizia sem o menor sacrifício, pois é, sem demagogia, não sou sequer um pequeno apóstolo em suas epístolas poéticas, sem rimas ou com métricas.
Naveguei, naveguei, até porque já ouvi  dizer que navegar é preciso, porém, o que realmente é preciso: É se olhar e ver com bom e humilde juízo, foi assim que ajuizei, e entendi de que nada sei de preciso, porém, gostaria de ser preciso ao escrever.
Apenas o meu ego alisei.
Cada poeta-escritor caracterizando o seu bom odor, perfume dos deuses, do divino amor, traduzido em alegria e humor. 
Nomes não citarei para injustiça não cometer.
Parabéns aos meus poetas-professores com muitas flores, simbolizando o amor pela alegria em poemas e poesias, diademas de suas lindas postagens revertidas em mensagens, linimentos, alimentos de nossas almas, armas preferidas e proferidas como espadas nas mãos de exímios espadachins do amor. Como diria em frase informal: Etcetera e tal à maravilhosa poesia digital.
Com muita licença poética:
Saudações ao poeta digital, ou a qualquer poeta que digite ou declame seu reclame desigual.
Ah… Aqueles dois cavalheiros que seguravam os instrumentos nas mãos; eram nada mais nada menos do que Paganini e Tesla, dois xarás que vieram a tomar chá com os mestres daquela visão, porém, a lhes esperar Patativa estava também, com seu cordel na mão esquerda para que a direita não visse sua tradução.
Então me apercebi daquilo que via, tais grandiosas eram  minhas companhias, quando meu querido neto bate à porta para me beijar como o faz todos os dias. Quando ele me beijou esqueci as demais companhias, e até agora é só alegria.
 
jbcampos
 
 
 
 
Saiba mais…

Preciso de quase nada

Preciso de quase nada

 

Nesta espinhosa e feliz jornada;  preciso de quase nada.

Levantar cedo, se preciso, porém,  evito as madrugadas.

Creio que,  neste sentido se aplica a  desejada felicidade.

Simples assim,  ser feliz foi única boa escolha  que eu fiz,

vou  mais longe;  pra um velhote ao qual  dispensa idade

adotei  logo  a  simplicidade  da velha sensatez, eis  o xis

da  antiga  questão, comerei  feliz no simples prato  raso

carne  de pato,  ou saboroso  arroz e feijão e que  arraso

se lá tiver  vinho, moqueca de camarão. E por que não

meu  bom vizinho, não  pense que vivo a comer sozi-

nho,  não, a ninguém  espezinho tendo esta mortal

condição.  Quando  não,  meus  netos,  filhos,

irmãos, e sobrinhos. Na realidade tenho

a  liberdade  quando estou  sozi-

nho.  Bem, meu  irmão,

tenho  por fiel

compa-

nhe-

ira

a  

so

li

dão

a do-

na do

meu en-

canecido

coração!  As

minhas   vestes?

Que tolice, há  muito

já lhe disse: Uso uma peça

por  vez, no meu  carro, apenas

um  assento, e  no meu pé direito,  eis

o mesmo sapato outra vez. Eis o belo teste de

lucidez. na pureza singela à vida vívido-vivida em

rosa-amarelo.  Brindemos com essa taça à nossa raça.

 

Ah...   Aqui se encerra toda a sábia filosofia,

na  geografia desta  bela existência na qual

vivemos  sem transparência  da simplici-

dade  da divina  sabedoria, sendo que

a veraz  felicidade  se encontra  no

coração de qualquer idade de a-z.

Ei-la:   Grande  sabedoria  que

os sábios jamais saboreiam,

vivendo  alheios em  seus

devaneios, onde seus ol-

hos não veem em busca

das glórias que se aca-

bam aqui, sapiências

quais ficam pra  histó

ria  já  há muito conhe

cida, porém,  por poucos

apreendidas. Seja rico, seja  pobre, seja humano,

seja tudo, seja  nada, quando for quase tudo

isso, ao  menos terá  vivido a vida,  terá

aprendido   a   antiga  maneira   fabu-

losa de bem-viver. Comece  agora,

sendo humilde pra  essas práti-

cas exercer. O seu erro pode

estar ao se comparar com

seu vizinho, pois, ainda

não aprendeu a andar

sozinho  nesta clara solidão, cuja  negritude

está  na  cabeça  pobre  e podre  do racista

qual  não se  põe  na  lista  de  pobre-no-

bres  mortais  a fazer distinção  de co-

res  de seu  espectro  de solidão  in-

sólita.  Ao ir, quiçá,  volte jamais.

 

Sucesso nesse mais alto empreendimento de sua vida!

 

Seja feliz!

 

 
 
Saiba mais…

Apenas uma lágrima

Apenas uma lágrima

é

Na

que

le dia

qual nin-

guém   sabe,

tampouco, alguém

sabia,  você me aparecia.

Uma lágrima, apenas uma lágri-

ma sobre o seu  delicado rosto escor-

ria, e a  mim você fluía. Foi a mais alegre

melancolia,  não sabia se chorava ou se  ria.

Estranho   fora a minha  paixão até o final da-

quele  dia. Você se   evaporou, deixando clarifi-

cada lembrança,  pois, o sol da esperança a

mim você prendia  pela platônica aliança

daquele orvalho à navalha qual o meu

coração feria. Hoje comprometido,

você retorna linda e faceira

a mexer no meu frágil

sentido,  pensei

em asneira.

Mas

 

Tenho novo amor desabrochado

nas lágrimas de orvalho de uma

paixão  fagueira. Querida, esque-

çamos  esse atalho,  deixemos de

besteira, pois, há  amor tão delicado

à  bela  flor desguarnecida  a sobreviver

apenas com uma  gota de orvalho. Vamos

tecendo a  vida nessa  colcha de retalhos.

Deixemos para outra oportunidade, se

é que crê na eternidade.

 

Não há quem aguente se a gota

é maior do que o recipiente.

 

Eis a vida pregando suas peças.

jbcampos

 

 
 
Saiba mais…

A bola da vez

 

A bola da vez

meu Deus, o Senhor não é brasileiro, cadê o  seu jeitinho?

com todo o respeito e carinho, apesar  de doer no meu pe-

ito, na  realidade não estou  pensando direito. tem  sujeito

que  morre  por  causa  de  uma mera  ilusão  recheada  de

ignorância nessa velha ânsia anciã de  ser campeão. boba-

gem eles ficam com a derrota da glória  de falsa vitória, en-

quanto, você  morre do coração, além do  dinheiro de mon-

tão,  se  você é patriota, com mil perdões, ou  idiota a pagar

pseudo derrota? e eles felizes em suas  mansões que valem

bilhões, afinal o que esses caras produzem? agora servindo

de  chacota  o nosso pavilhão se apresenta diante dessa en-

crenca.  você já se apercebeu o quanto está  pagando para o

cabral, cabra safado, e ao  josé dirceu, e lá na cidade maravil-

hosa,  que  coisa  hodienda  e  odiosa,  crianças sem remédios

morrendo de  fome, enquanto,  em  suas residências  maravilho-

sas cumprem  pena, que pena que  não seja  no inverno do  infer-

no, agora se o  inferno é aqui, nós  povo, de longe  perdemos a es-

ses anjos de luz. é, aqueles  despejados dos céus  pelo  todo  Pode-

roso. não  é o escritor que diz, está lá no livro santo, Jesus  à  destra

do  Pai,  aí  houve  uma  desavença  qualquer  lá  no céus, e o escritor

sem entender que nos céus hajam  desavenças quais avençam man-

dar  alguns  diabos  aqui  para  nos  tentar.  será  que  esses caras

não  estão sentados lá no Senado, ou  na  Câmara dos deputa-

dos? ganhando um dinheirão safado  e o país desgraçado!

multidão  pedinte  de  esmola, ainda  se  fala  em  eleição.

país  democrático,  onde se obriga a votar, ora  bolas, cadê

aquela bola que iria  rolar para  o bem da nação?  vou  parar por

aqui, porque, pode  sobrar para mim, tenho de ser um patriota  covar-

de  com  medo até de morrer não sou nem saci.  Dá para  você  entender?

volto a escrever: Demo = demônio - Cracia = governo? quem tiver entendi-

mento  entenda  ou  mais tarde  se  arrependa, por não ter  consultado a ne-

urociência para destrinchar essa  sua  cabeça  que  os  prestidigitadores es-

garçam  através   de  suas  velhas  farsas.  você  enxerga  mais  não  vê  seu

coelho  enfiado  em  sua  meia  de  futebol,  se  deliciando  em  seu arrebol.

rindo  da  nossa  cara,  nêgo,  cadê   o  seu  velho  emprego? tá  no bolso

de  alguém,  cuidado  que  esse  bicho  vem  chegando  de  lado é mui-

to  engraçado  esse  trem,  tome  todo  o  cuidado.  sim!  é  o  trem

vindo  de  lado  com  o  mal  complicado,  até  logo,  obrigado.

 Satanás está solto por aí!

 

jbcampos

 

 
 
Saiba mais…

O pintor de paredes

 
O pintor de paredes
 
 

Um dia, há várias décadas o amanuense

pensava em ser pintor. Não,  não é de parede não;

até porque de parede já o era e naquela espera de pintar

tela, também  meditava naquilo  que acreditava. Em sua falta

de modéstia meditava em Rafael, Da Vinci, Van Gogh, enfim como

deve ser  um poeta sonhador. Numa confortável tarde, num profun-

do relaxamento, após já haver pintado mil telas, ouviu  uma meiga

voz:  Escreva meu filho, essa é  a sua missão, o pintor retrucou,

mas;  meu Senhor, “ um quadro fala por mil palavras”, ouviu-

se a tréplica, levanta-te daí vagaroso ser, pois, acabo de

me compadecer de ignóbil ser sem querer me abor-

recer, quando um quadro fala por mil palavras

não se lavra para qualquer ser, esse ser há

de ser quase iluminado, como esse aí ao teu

lado. Ao  meu lado?  Pensou que fosse o seu cunhado

o qual passava todo empertigado, o cara era meio enjoado.

Ah… Qual  era o assunto mesmo? Ah… Sim sobre o cara que

queria   pintar e  bordar o sete.  Porém, o pintor era  teimoso e

manhoso,   passando a   mão num cinzel    foi quebrar pedras

para  disfarçar   a insensatez   da sua morbidez  como se bu-

rilasse  os céus,  porém, naquela  virtual besteira,   sobre uma

esteira  ao esculpir  tanta poeira não a resistiu. Mas aquela ben-

dita poeira o fez desistir  ao invés, êpa, ou em vez de  resistir?

Ah… Só por essa vez, ou por esta vez, agora sou escritor, faça-

me o favor, que se lasque o português, ele que fique lá na sua

padaria  todos os dias  com seu freguês, somente desta vez.

com o circunflexo e tudo, seu português barrigudo. A medi-

tação foi a sua salvação, foi de lá que veio a

amorável  imposição.  A musa o tomou pela

mão e o  fez escrever  ao lado duma tela  para sair

daquela  megera rejeição  e partir para uma nova

era  qual não era a sua menor  intenção, ou era?

Lembrou-se  do seu quadro chamado: Pantera

Negra, enquanto  em sua testa formava uma nesga,

quando  o pintor  acordou, acordou que  uma no-

va  era chegou,  então pintor-poeta  pensou, a-

gora  vou escrever poesias, tentando sair da

pintura, qual  tortura o fez escritor estético

com   teclado cheio de pinceladas enxoval-

hando o monitor de uma dessas máquinas

modernas  com tinta azul claro, como di-

ria Pablo Neruda a um Carteiro qualquer

em seu poema raro na intenção de que

dali saísse um salvador Dali

esperando Gala e Pablo Picasso

dentro de tempestuosa Guernica  violenta.

Ah… o pintor já estava esquecendo de Victor

Brecheret empurrando uma manada numa praça

da  São Paulo da  Garoa um “Monumento às  Ban-

deiras”.  Daí pra frente  passou a escrever até que

perdeu  o senso  tornando-se  dependente do vício.

Até o  velho negro  felino do poeta ficou boquiaberto,

já, meio digitalizado com  qualquer editor apropriado.

Aí, meio contrariado  o poeta resmungou: Que se dane

a orelha de Van Gogh e foi escrever todos os dias suas

poesias!

Pode?


O vício da arte é um problema muito sério!


MUNDO MÁGICO DAS ARTES.

 

 
 
Saiba mais…
CPP