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"Amor com tudo isso é incomum..."
O Amor é Inocente
No meio de tanto trabalho
Um atalho, o amor.
No meio de tanto amor
Um atalho, a dor.
A dor que adormece o coração
O coração que pulsa sem emoção
A emoção que faz falta.
A falta daquele amor que virou dor
A
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Na gota de água que evapora
Na gota de água que evapora saída da rosa aberta em flor
Está contida a sua essência seu perfume, sua cor
Sobe ao céu, vira nuvem e volta de novo ao chão
Alimenta a raiz da planta ou cai direto ao mar
Para de novo
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" Das cinzas apagadas, renasço em labaredas "
Caminhando entre espinhos
Com os pés feridos, na escuridão
Únicos sons, os meus gemidos
Os meus ais, uma oração.
Tanta dor para um ser vivente
Morrer seria a salvação
Mas não se morre assim de repente
Sem que s
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Antes que tudo vire pó
Antes que tudo vire pó
Quero comer do grão
Abraçar meu irmão
Compor uma canção
E desatar o nó
Que sinto no coração.
Antes que tudo vire pó
E o vento varra o chão
Quero que caia uma chuva
E lave esta nação.
Dolores Fender
10/08/2017
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Ah, a má palavra que sai da boca
E emboca em qualquer lugar
Sai porque a cavidade é oca
E ela louca quer ludibriar.
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Agora Você Já Sabe
Agora você já sabe
Não preciso nem falar
O amor que em nós não cabe
Já começa a derramar.
O amor quando é demais
Pode o ciúme provocar
E o ciúme é um inimigo
Com quem temos que lutar.
É uma luta desigual
As armas dele são
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Meu corpo cálice, recebe teu vinho
Meu corpo é frágil cristal
Cristal que se quebra ao leve toque
Toque de leve e com carinho
Carinho que é só meu.
Meu corpo é frágil cristal
Cristal transparente e fino
Fino e tão delicado
Delicado cálice di
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Entrega
Entreguei-te minha esperança
E os meus sonhos de criança
A ti eu entreguei.
Entreguei-te só doçura
E na minha alma pura
As amarguras suportei.
Entreguei-te o meu carinho
Teu amor foi tão mesquinho
Só migalhas, eu ganhei.
Entreguei-t
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Mascaraste um amor que não sentias
Nas noites frias de inverno eu te amei
Teus pés gelados entre os meus se aqueciam
Teus lamentos e tristezas eu escutei
Muitas coisas entre nós aconteciam.
E tu dizias que me amavas!
Nas noites frias de i
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Vou contar carneirinhos para dormir
Sem casa.
Sem teto.
Sem nada.
Jogada à sorte.
Sem bens.
Moradora da rua sem nome
Ao lado da casa de ninguém.
De dia o prato de comida
Depende da bondade de alguém.
O banho e o curativo das feridas
Depende de ou
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Nas doze badaladas do relógio
Nas doze badaladas do relógio que a meia noite anunciava
A princesa perdeu o sapato, a carruagem e o status.
Nas doze badaladas do relógio que anunciava o meio dia
Gata borralheira, eu, voltava às panelas e a pia.
Ai, ai,
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Ontem passei o dia de pijama
Amarrada em minha cama
Sem vontade de dormir.
Num travesseiro de mágoas
Recostei minha cabeça
Coberta de más recordações.
Não deixei a janela aberta
Para que nem o sol entrasse
E o canto dos pássaros não me incomo
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