Não sou fã do Natal
Pois a tristeza com certeza vem morar no meu coração;
Faz me lembrar dos tempos difícies
Falta de comida
Falta de carinho
Apenas a canção Jingle Bell
Martelava na rádio
E eu sozinho no banco de madeira
Vendo as crianças todas alegres.
Meu sapato furado
Minha meia furada.
Camisa toda remendada,
E as luzes mortiças piscando no entrecorte da janela do vizinho.
No silêncio da impossibilidade
Se transfigurou a minha sorte,
nenhuma perspectiva se esenhou.
Apenas no meu subconsciente as imagens digitais do sexo.
Perambulam no camalote-de-gente-das-esquinas-da-Frei´Mariano.
Busquei então nas fendas dos ossos do Verbo
Arquitetar um contexto fraseol´gico
E sai de mansinho.
Quando dei por mim,viajava com a Morte!
Sou prisioneiro do contexto
-gaiola da existência-
Cujo guardião lanlou as chaves
No porão da solidão.
Não rezo
Não choro
Não brinco
E palavras cruzadas estabelecem o Xadrez invisível
Do qual não posso me arredar
E a Sentença é ad-perpetuam.
O Sol
Solda forte castiga o pobre
Que trabalha quebrando a pedra
O Sol ácido derrete o olhar faminto
E as salamandras da náusea se esparramam no tédio;
O Sol
Corta ferramenta bruta
Mísero salário não mata a fome.
Em casa a familia esquálida disfarça a carência
Nos buracos dos dentes amarelos
Enquanto o tempo escorre úmido na distância periférica!
Novamente o Grupo ALEC estará organizando um Sarau,desta feita com o nome de CAFÉ POÉTICO visando despertar o gosto pela poesia falada.O evento será feito numa Escola Particular,a ESCOLA CURUMIM,localizada em área central e com apoio desta.Os poetas e Ativistas Culturais serão os já conhecidos:
Todos os Sábados o Movimento Cultura desenvolve na Praça da Independ~encia este projeto que visar estimular a Leitura em Corumbá ms.
No risco
Do teu olhar
Incógnito
Feito um verso
Sem cadência
Buscando arima
Que me fizesse em estrofe
Para poder então
Na boca do Poeta sair
Como uma jóia
Recém-tirada do Rio
E gritar somente
Um nome:Janete"
que se transcfeve sob o tema múltiplo do Amor
É dor que se revela no desvelo do sabor
Atrofiado da Paixão.
Mulher é é o Sol que ilumina
Oprado,a colina
E se perde na amplidão da emoção.
Mulher doce harpejo,trinado de pássaro na alvorada
Ou Lua que deixa sua luz prateada
Como a enfeitar o vestido da noite.
Mulher um poema escrito pelo Senhor.