Estava eu a procurar-te
nas trilhas de meu destino
Acabei por encontrar-te
nos sonhos de meus desatinos
Ao imaginar-me refém das lembranças
Abrigadas em sublime pensamento
Viajor de todos os sonhos
De todos os mares e continentes
A proclamar em melodioso canto
A presença de tua distância
A buscar com impávido destemor
O caminho de um abrigo acolhedor
A sugerir entregas, abandonos
Quem sabe, assim, os deuses permitam
que de nossos corpos nos apossemos
Vez que de nossas almas donos já somos
F J TÁVORA
Comentários
Poeta Francisco José meus aplausos belissima poesia...
Quando chega naturalmente e ambos se percebem parte um do outro, é pura felicidade.
Que belíssimo fecho deste ao poema.
Parabéns! Destacado!
Apreciei demais o poema! Que todos leiam e aplaudam! Fiquei preso a cada palavra mesmo. Congratulação pela inspiração caríssimo poeta F J. Acatamento e empatia devem vir sempre em primeiro lugar.
Ternos versos saídos da alma do Poeta.
Parabens ! Romântico e sentimental poema.
Fraterno abraço
Não é um único caminho que nos leva ao amor...
Mas, quando é ele que chega, dando-nos a posse da alma,
amada num corpo que ainda não foi possuído,
uma das consequências pode ser versos lindos
como esses seus, Francisco!
"Vez que de nossas almas donos já somos"
Lindoooooooooooo,amei poeta cada palavrinha!!
Aplausos!!
Beijosssss