não farei declarações nos telhados
nem modelarei de corações as nuvens,
o amor não precisa disso.
Devagar deixarei que os momentos
estacionem e depois os deixarei partir
como o trem, pois sei que depois voltarão
e neles novamente entrarei.
Amar-te-ei devagar eternizando cada
momento, brincando de modelar o tempo,
de fazer e refazer a vida.
Amar-te-ei devagar...
Devagarinho.
(ASSIS SILVA)
Comentários
Estou contemplando e aplaudindo o seu belo tópico.
Algo que dissolve dos momentos onde o amor acontece de um jeito que a paixão se pondera do coração
Lindo, lindo poeta...amar assim devagar
devagarinho....até para sempre, desesperadamente
Meus aplausos
FC
Uauuu! Que lindo poema!
O amor não precisa de firulas.
Desacado!
Obrigado pela arte que fizeste com meu texto. Ficou maravilhosa.