Embalo a noite aconchegada ao colo destes
Cintilantes raios de luz tão absortos tão acústicos
Namoriscam a madrugada e este mavioso silêncio
Exuberante qual gesto subtil serenamente devorante
Em reclusão a noite perdeu-se numa hora vaga
Embriagou-se num silêncio tão martirizado
Tão disfarçado, que a luz se escondeu no
Espesso casulo da minha mais que fadada solidão
Vigio a madrugada flamejando quase incinerada
Até esvaziar todas as saudades bem mascaradas
Quase maltratadas, eu sei, mais que desvairadas
Enquanto clamam os ecos e as sombras em nós se intrusão
Florescerem na órbita taciturna dos meus lamentos um penacho
De memórias fidedignas evocando esta tristeza quase reclusa
FC
Comentários
Outro exuberante poema, carregado de uma linguagem poética tão extraordinária que nos toca de verdade.
Destacado!
Noite que vai pelo silêncio onde os sentido não se escondem, se traduzem se fazem
Grato JCarlos pela gentil mensagem
Votos de dia feliz
FC
"Florescerem na órbita taciturna dos meus lamentos um penacho
De memórias fidedignas evocando esta tristeza quase reclusa"
Aplausos poeta!Eu amei!
Bjs
Obrigado Ciducha pela gentileza da mensagem
Bem haja
FC
Obrigado Margarida pela mensagem estimulante
Abraço fraterno
FC
Como sempre, Frederico, um belíssimo soneto. Meus aplausos!
Grato poetisa pela gentileza da mensagem
Abraço poético e votos de dia feliz
FC