Azar não, só superstição
Ele já acordara meio agitado
ao levantar-se tropeçou no tapete
bamboleou e quase caiu
sorte que na janela se segurou
Praguejou alguma coisa
pegou a toalha e foi para o banho
ligou o chuveiro e PUF, queimou!
Sem água no prédio,
susto e mais irritação.
Sorte dele , tinha a casa da mãe,
morava ela no mesmo quarteirão
Se arrumou como pode
(nem conseguiu escovar os dentes)
e lá foi ele para a casa da mãe
tomar banho e também um bom café´
jogou as roupas dentro carro
e deu a partida, mas cadê?
Sem chances, acabou a bateria
esmurrou o volante e ficou em agonia
Sorte a dele, que era fim de semana
e não iria trabalhar naquele dia
Foi a pé mesmo, com um sacola
levando roupas e apetrechos pessoais
Chegando na casa da mãe, ele ranzinza
ela sempre alegre e de bom humor
foi logo fazendo graça com os fatos
ele foi tomar banho e a mãe preparando
um delicioso café , se pôs a cantarolar
Ele, agora limpo e mais animado
poderia com a mãe conversar
já fazia alguns meses que não ia até lá
Precisava mesmo desse momento familiar
Para sorte dele, nem tudo de ruim é azar
Lilian Ferraz
13/12/2024
Deus é bom, sempre! 🙏
Comentários
Que lindeza! Faz a gente ler e querer mais...
Apesar de todo reboliço, foi interessante tudo isso
E por fim, realmente, estar com a mãe é um presente!
Parabéns ! bjs...
Agradeço,cara poetisa 🌷
Lindo demais, Lilian!!! Parabéns.
Bjs
Grata, Márcia 🌷
Que cara de sorte!
Tem mãe!
Mora perto dela!
Ela é bem humorada e o ama muito!
Agradeço de coração ❤️
Ave bela e meiga menina poeta! Teu conto/cronica, ficou excelente! O bard,o que sempre soube deste teu talento, aplaudiu. bj
Grata pelo carinho, Nelson.
Parabéns, Lilian! Para nós poetas, tudo é motivo para poetizar! Até o azar!
Agradeço de coração, estimado poeta.