Ao universo me fiz ouvir,
Abrindo-me ao amor de suas vozes,
Asas do infinito a brilhar,
Janelas das almas cintilantes,
Beijando o exílio a cada sonho,
Sem medo de peregrinar.
Descobre a noite tais suplícios,
Quando meus vícios confidencia a pena,
Melancólico açoite em seus desertos,
Desabafos letárgicos silentes,
Obséquios dos meus aposentos,
Sondando o coração em desalinho.
Amor entre tantos amores,
Sonda o ser suas sanhas,
Inquirindo a intransigente vida,
Onustos ensaios da essência,
Afrontando a memória temerosa,
Ocultas em seus muros quebradiços.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
Comentários
Registro a minha presença, e lhe dou os meus cumprimentos por esse seu belo poema.
Inspiração e versar maravilhosos Poeta Sirlanio. Um abraço.
Esplêndido, Sirlanio!