Vivendo vamos tomando liberdades
E assim cada vez mais
Deixando de ser livres
Íntimos dos planos vindouros
Próximos das filas do acaso
Pertos das armadilhas dos segredos
Junto das inescrupulosas correntezas
Confidentes dos inacreditáveis complexos
Confessores de pecados rechaçados
Sabedores de incuráveis culpas
Conselheiros de promessas desmedidas
Nessa corda de nós que nos prende a alma
As intenções e a paixão nos tomam por guias
E quando percebemos estamos soltos
Porque são esses gestos que nos içam
E dão sentido aos nossos dias
PSRosseto
Comentários
Outro belo e reflexivo poema.
Parabéns Paulo.
Uma bela poesia encantadora, magistral