Venho de um caminho penoso… A vida
de que é vida mesmo até se esquece…
A luz que me ilumina e que me aquece
é a luz de uma estrela decaída…
Aferroa–me a chaga dolorida…
O anjo da morte meu sonho enternece…
Que altivos céus acolhem minha prece
quando cintila a lágrima sentida…?
Busco uma palavra, um gesto, uma mão…
Martirizo–me em todos os espinhos…
Maldigo deste cálix, deste pão.
Grito sem respostas… Procuro em vão…
Na poeira sem fim dos descaminhos
já nem sei, os meus passos, pra onde irão...
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Lindi, lindo, lindo!
É tão lírico que ao decorrer da leitura vamos sentindo a beleza de sua poesia.
Aplausos!
Que obra maravilhosa amigo poeta.Meus cumprimentos!
Não mais que os seus nobre poeta! Obrigado pela visita! Tenha um ótimo dia!