De Pernas Pro Ar
Não preciso fazer nada
Posso ficar aqui deitada
Com as pernas pro ar.
Nesta vida indolente
Faço cara de inocente
E deixo o tempo passar.
Ele não passa
Segue lento
Não me aguento
Como cansa descansar!
Mas não tenho outra saída
Descansar é minha sina
Fecho então a cortina
Para o sol não me incomodar.
E no sofá aqui deitada
Espero a nova alvorada
Pra ficar sem fazer nada
Até a morte chegar.
Dolores Fender
01/02/2018
Comentários
Que bela flor, obrigada Nieves!
beijosssssssssss
Nossa! Quanta gente aplaudindo! rsrs Obrigada Ciducha!
Quando falta o ânimo, o espírito sofre, o corpo sofre. É preciso força para não sucumbir.
Aplausos, Dolores.
Obrigada, Edith!
Belo compor que nos põe a disposição para o deleite na leitura. Nos finais de semana eu gosto de ficar de pernas pro ar – se for pecado não quero absolvição! rs rs rs...
Obrigada Sam!
A emção se traduz nesse poema onde o coração chora a dor de uma insana tristeza, verdadeira maravilha
Obrigada José Carlos!