Vai, por fim, a todas as manhãs,
meiga mãe dos homens,
tirar do peito imensa mágoa,
que só teu amor apaga,
e da boca terrível a fome
que engole o próprio homem.
Em uma tristeza profunda,
de todas as feridas que existem,
o vazio que a alma inunda
entoa na noite tão triste
e enche os olhos de lágrimas.
Na sombra da árvore da vida,
que teve em breves momentos
o renascer na terra, da lama,
a dor da eterna partida,
o amor que a alma reclama.
E nestes últimos dias,
o ódio, as guerras, o terror
tomaram a alma dos homens,
tiraram sua alegria,
e neste resto de dias,
o amor.
Alexandre Montalvan
Comentários
Eu estou de pleno acordo com o poeta "Nerso" e não tem nada bom lá longe, onde o céu lambe o mar! Um forte abraço.
Bom dia poeta! Realmente a fase em que atravessa a Terra, o amor se esvai em meio a bombas, inundações e terremotos. 1 ab