Embora raie o dia nos tons da íris
Por vezes não enxergo
A cor maior que azuleja
O matiz do firmamento
Claro azul do jeans nos retratos das estrelas
Azul ainda verde e maduro da fruta
Raios do fogo do momento da boreal aurora
Imagine fossem também azuis
O rude asfalto e as rampas dos telhados
A noite azul escura refletiria surreais desenhos
E a neve azul em lava escorreria exata pela terra
Seriam ainda azuis os reflexos
Dos meus sonhos
Nos ciscos dos teus olhos
PSRosseto
Comentários
"...Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou..."
Fernando Pessoa
O poeta tem que ousar ir além do inimaginável.De lá, trazer coisas maravilhosas nas asas do pensamento.(sirlanio Jorge Dias Gomes)
Parabéns por tua obra maravilhosa.
Boa noite
Que surpresa agradavel ler seu comentário, amigo! Sera que me permitiria coloca-lo na contra-capa do meu proximo livro onde esse poema se insere? Ficaria deveras feliz!
Sim amigo poeta.Sinta-se a vontade.Um grande abraço!E mais uma vez,fica aqui a minha admiração por tua obra.
Bonita poesia, Paulo.
Aplausos!