DESENHOS

Embora  raie  o  dia  nos  tons  da  íris

Por  vezes  não  enxergo

A  cor  maior  que  azuleja

O  matiz  do  firmamento

 

Claro  azul  do  jeans  nos  retratos  das  estrelas

Azul  ainda  verde  e  maduro  da  fruta

Raios  do  fogo  do  momento  da  boreal  aurora

 

Imagine  fossem  também  azuis

O  rude  asfalto  e  as  rampas  dos  telhados

A  noite  azul  escura  refletiria  surreais  desenhos

E  a  neve  azul  em  lava  escorreria  exata  pela  terra

 

Seriam  ainda  azuis  os  reflexos

Dos  meus  sonhos

Nos  ciscos  dos  teus  olhos

 

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • "...Atento ao que sou e vejo, 
    Torno-me eles e não eu. 
    Cada meu sonho ou desejo 
    É do que nasce e não meu. 
    Sou minha própria paisagem; 
    Assisto à minha passagem, 
    Diverso, móbil e só, 
    Não sei sentir-me onde estou..."

    Fernando Pessoa

    O poeta tem que ousar ir além do inimaginável.De lá, trazer coisas maravilhosas nas asas do pensamento.(sirlanio Jorge Dias Gomes)

    Parabéns por tua obra maravilhosa.

    vel.de
    • Boa noite

      Que surpresa agradavel ler seu comentário, amigo! Sera que me permitiria coloca-lo na contra-capa do meu proximo livro onde esse poema se insere? Ficaria deveras feliz!

       

    • Sim amigo poeta.Sinta-se a vontade.Um grande abraço!E mais uma vez,fica aqui a minha admiração por tua obra.

  • 3201558269?profile=RESIZE_710x

  • Bonita poesia, Paulo.

    Aplausos!

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