À flor da terra
Ao invés da areia
Aprisionamos na redoma
Porções de tempo presente
Em cinzas ou labaredas
Essa alquimia de brasas
Produz chama incandescente
No translúcido vidro
Que ofusca ou aclara
O caminho às avessas
Se conseguir passar
Repartimos no tênue brilho
Convites para que outros venham
Em não vindo
Seguimos sentinelas
Ao menos iluminando
Arautos de lâmpadas acesas
Aguardamos que os eternos laços
Os chamem
Ou os matem as incertezas
Depende a escolha!
PSRosseto
Comentários
Belo poema, encanto