Entendo a natureza como refúgio, lugar de reencontro com a beleza e com o divino: tudo é ordem, tudo é criação, tudo é vida. Doído, de verdade, ver, na engenhosa capacidade humana de fabricar monumentos, a sentença de morte de rios, de espécies vegetais e animais. E a capacidade de reequilibrar a natureza minimizando os estragos? Parece que é mais importante projetar o próximo monumento. Que preço pagaremos pelo progresso? Aqui vemos a morte de Sete Quedas... mas a lista de mortos vai crescendo, crescendo... Seu poema é um alerta, Marso, a nos convocar um olhar mais amoroso para a vida que nos rodeia, vida em forma de água, de planta, de bicho e de algumas gentes.
Antes de me maravilhar diante da gigantesca obra humana, eu ouvi o grito e senti o sofrimento do rio ferido em seu mais profundo. E, sinceramente, Edvaldo? Eu fiquei tão triste que não consegui ver a beleza que encobria a morte de uma beleza maior. Obrigado! bjs
O homem que deveria cultuar as florestas, rios, mares e erguer cidades planejadas voltadas para o bem-estar deles próprios, se corrompem pelo Poder ou pelo dinheiro, para ele hoje, só isso conta. Ele não quer fazer nada que seja pragmático ou voltado para o bem comum. A natureza começa a cobrar o que o homem vem fazendo a muitos anos !
Ah Marso, meu coração ficou tão pequeno ao ler este poema, aqui na região do oeste do Pará, está programado a construção de um complexo de barragens, a começar por São Luiz do Tapajós, fico pensando no rio Tapajós, nas comunidades que serão inundadas, a degradação do meio ambiente, a vinda de muita gente para um município que não tem estrutura para recebe tanto. As discussões continuam.
Edith, minha amiga, você nem imagina o que eu senti diante dessa paisagem. Enquanto a guia explicava o que tinha sido e como tinha sido essa obra grandiosa, eu sentia uma angústia tão grande! Era como se o rio tivesse gritando dentro de mim. Ainda mais que eu sabia que Sete Quedas havia sido sacrificada em prol da usina. É uma obra faraônica, gigantesca, muito linda, mas, a que preço? Obrigada! Bjs
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Entendo a natureza como refúgio, lugar de reencontro com a beleza e com o divino: tudo é ordem, tudo é criação, tudo é vida. Doído, de verdade, ver, na engenhosa capacidade humana de fabricar monumentos, a sentença de morte de rios, de espécies vegetais e animais. E a capacidade de reequilibrar a natureza minimizando os estragos? Parece que é mais importante projetar o próximo monumento. Que preço pagaremos pelo progresso? Aqui vemos a morte de Sete Quedas... mas a lista de mortos vai crescendo, crescendo... Seu poema é um alerta, Marso, a nos convocar um olhar mais amoroso para a vida que nos rodeia, vida em forma de água, de planta, de bicho e de algumas gentes.
Antes de me maravilhar diante da gigantesca obra humana, eu ouvi o grito e senti o sofrimento do rio ferido em seu mais profundo. E, sinceramente, Edvaldo? Eu fiquei tão triste que não consegui ver a beleza que encobria a morte de uma beleza maior. Obrigado! bjs
O homem que deveria cultuar as florestas, rios, mares e erguer cidades planejadas voltadas para o bem-estar deles próprios, se corrompem pelo Poder ou pelo dinheiro, para ele hoje, só isso conta. Ele não quer fazer nada que seja pragmático ou voltado para o bem comum. A natureza começa a cobrar o que o homem vem fazendo a muitos anos !
Um poema rigoroso...um grito para o mundo e para
o homem que no seu esforço vão,ainda pensa que controla
a nossa natureza...
Meus aplausos
FC
É isso, Frederico. Mas quando a natureza cobra, ele finge não entender. Obrigado! bjs
Aplaudimdo seus versos tão verdadeiros!
Emocionada eu aqui,querida
Bjsssssssss
Ah Marso, meu coração ficou tão pequeno ao ler este poema, aqui na região do oeste do Pará, está programado a construção de um complexo de barragens, a começar por São Luiz do Tapajós, fico pensando no rio Tapajós, nas comunidades que serão inundadas, a degradação do meio ambiente, a vinda de muita gente para um município que não tem estrutura para recebe tanto. As discussões continuam.
Edith, minha amiga, você nem imagina o que eu senti diante dessa paisagem. Enquanto a guia explicava o que tinha sido e como tinha sido essa obra grandiosa, eu sentia uma angústia tão grande! Era como se o rio tivesse gritando dentro de mim. Ainda mais que eu sabia que Sete Quedas havia sido sacrificada em prol da usina. É uma obra faraônica, gigantesca, muito linda, mas, a que preço?
Obrigada! Bjs