Aonde pára o teu corpo que eu não o sinto,
Para onde foi o sabor do teu beijo,
Na sombra do teu esboço pressinto,
Que não há ardor, nem desejo.
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É quase insano depois de tantos anos,
Deixar de sentir quando estás perto,
Entardece e por fim choramos,
Pois nosso amor era dito como certo.
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Nem sequer lhe chamo de amor,
A um nome tão incompleto,
Sintético, deslavado, sem cor.
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Oh...que linda recordação!
De quando me davas a mão,
E o incerto eras tu meu amor.
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Cristina Ivens Duarte-19-07-2018
Comentários
O amor tem dessas coisas, se regado, viceja, mas se não, enfraquece e morre...
Ou simplesmente adormece esperando um beijo que o desperte do sono da indiferença.
Lindo e triste p poema.
Beijos!
Nina
Beleza de tela poética, Cris! Meu aplausos!!
Obrigada Marso pela visita' beijinhos.
Algo que se agea de dentro do coração estagiando a dor do amor sentido pela alma, poema belo
Obrigada pela sua visita amigo José Carlos. Abraços.
Belíssima peça, Cristina!
Uma terna melancolia que nos envolve, durante a leitura, é muito bem-vinda como sugestão poética!
E reconhecemos que uma incerteza também faz parte das histórias de amor.
Amigo Roffato fico muito grata pela sua apreciação. Um abraço.
Obrigada pela sua apreciação amiga Angélica, beijinhos.
Olá, nobre poetisa Cristina! Vi quando sua escuna ancorou na CPP, fiz psiu, psiu, psiu, mas você não parou para ver quem estava fazendo psiu, psiu, psiu! Viajei de uma forma totalmente mágica em seu escrito, um verdadeiro encantamento passear por sua inspiração. Meu abraço com os meus cumprimentos!