Por Jennifer Melânia
Vale ausentar-se das vadias horas
Esquecê-las de mosto
em qualquer esquina
Pra quê o tempo precisa de tempo?
O agora sublime nos rodeia, nos abraça
Se pego não me prego ao chão
Flutuo o espirito a sorver vida
O presente embalado nas horas
Toco na terra e sinto me pertencer
Movediço encontro de seres: sou.
Os ventos apenas são invisíveis
Seria o quê a existência desprovida
Das folhas que vão e vem?
O que seria das pipas sem poder
Tocar os céus e se banharem das neblinas
Os ventos fazem movimentos
E os cabelos dançam junto a poeira
Pra quê água se não fossem os momentos
Agora congelou-se lá fora
E dentro da vida as horas rebolam
Nos olhos inventivos
Comentários
Boa noite, Edith! Obrigada, querida por sua avaliação. Sem palavras... Feliz ano novo, que maravilhas aconteçam.
Meus repetidos aplausos! Lindoooooooooo!
Poetisa um poema envolvente lindo, ternura puramente, lindo demais