JANGADEIRO
Mal amanhece o dia,
Mal desperta o sol
Nas multicores do arrebol,
Lá se vai o jangadeiro
Sobre o remanso do mar...
Anônimo ser vai remando
Sua jangada nas ondas,
que jogam pra lá e pra cá...
Mar, Jangada, ... E jangadeiro
Vai pescar sonhos, esperança,
Recolher estrelas cadentes
Que, lá no céu, tão luzentes
Viram sereias brincando
e quiseram também brincar...
Sem saber pro céu voltar,
Viraram, então, para sempre
Lindas estrelas do mar...
E o jangadeiro sem nome,
Sua jangada remando,
Segue bailando bailando
Nas ondas pra lá e pra cá.
E as gaivotas acompanham
Em sintonia com o vento,
Sinestesia de luz e silêncio
Enquanto o jangadeiro vai
Mal amanhece o dia,
Mar, Jangada, Jangadeiro
Poesia em sol maior...
By Nina Costa, in 06/02/2018
Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil
Comentários
Cores que se plenam dos ventos trazidos pelo tempo onde os sentidos se fazem prazerosamente encandescendo esse verdadeira magia
Pura poesia!
Lindíssimo poema!
Parabéns pelo teu momento de composição.
Destacado!
Gracias! Thank's!
Obrigadíssimo!
Beijos!
Nina
Que lindo Nina!!
Amei!
bjs
Brigadinho, minha querida!
Beijos!
Nina
Muito lindo, nina! Amei!
Obrigada, Marso! Fico feliz que tenha gostado.
Se quiser formatar para mim, fique à vontade.
Beijos!
Nina
Hummm... esta Mimoso do Sul abriga uma grande poetisa!
Meus parabéns Nina, teu poema ficou muito bonito.
Beijos, Marcos.
Sinto-me lisongeada com seu comentário, uma vez que você escreve muito bem.
Mimoso do Sul tem realmente uma grande poetisa, que se destacou como a primeira do Espírito Santo (infelizmente morreu jovem e só deixou um livro), chama-se MARIA ANTONIETA TATAGIBA.
Obrigada!
Nina Costa
Que lindo,Nina!!
Aplausos de pé pelo texto e tambem pelo fundo musical
bjsssssssssssss
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