MIGALHAS

Voei do alpendre
Ao curto braço da cadeira

Cobicei pingos de pão
Que rolaram do teu lanche
Involuntários farelos
Das amarras da gravidade

Fartei-me pelo chão
Com o que em tua blusa
Tornara-se sujeira
Enquanto te alimentavas
Das invejadas migalhas
Dada minha liberdade

O mundo pode ser perverso
Mas o acaso da comunhão
Torna a vida mais perfeita

Por isso compensa

 

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Paulo Sérgio Rosseto

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