Voei do alpendre
Ao curto braço da cadeira
Cobicei pingos de pão
Que rolaram do teu lanche
Involuntários farelos
Das amarras da gravidade
Fartei-me pelo chão
Com o que em tua blusa
Tornara-se sujeira
Enquanto te alimentavas
Das invejadas migalhas
Dada minha liberdade
O mundo pode ser perverso
Mas o acaso da comunhão
Torna a vida mais perfeita
Por isso compensa
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Comentários
Uau! Para fartar-se de alimento literário! Amei! Meus parabéns! Deus te abençoe.
Parabéns Paulo por teus versos!!
Encantada com sua bela e suave poesia.