Somos quarto e sala,
Tão pequena mais aconchegante,
Mais tão grande pra minha solidão.
Cerâmica verde-musgo,
Como quadros de pintores abstratos,
São paredes nuas e cruas,
Sem quadros, sem retratos.
Ela me acolhe,
Eu a olho com olhos abissais,
Faço delas meus natais.
Sou feliz?
Quem sabe minha paz,
Responde pelo que ela me faz.
Na verdade elas caminham juntas,
O que faz da minha casa,
O meu abrigo e refúgio,
Pra onde me furto e fujo,
Das minhas frustrações,
Para minhas inspirações,
E o poeta solitário cria,
E faz dela sua poesia.
Ricardo Sales.
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Comentários
Grato pela leitura e comentário Poetisa Margarida. Abraços.
Que belo! À riqueza da sua inspiração, aplausos, poeta!
Grato Poetisa Marisa Costa pela leitura e carinhoso comentário. Abraços.
Mais uma vez somos brindados com uma belíssima poesia, em seu seleto ambiente literário.
Obrigado Poeta Sam pela ilustre visita e comentário. Abraço fraterno.
que maravilha de inspiraçã, tocou profundamente o meu coração
Grato por sua leitura e comentário emotivo. Um grande abraço Poeta José Carlos.
Não importam as paredes quando se é feliz.
Lindo poema, Ricardo.
Parabéns!
Obrigadíssimo Poetisa Edith por sua constante visita. Os poemas transmitem emoções de qualquer natureza. Abraços.
Gracias por seus aplausos incentivadores. Abraços fraternos Poetisa Marcia Aparecida.