Por ondas bravias e tempestades tempestuosas,
Sombrias e ocultas qual noites sem luas,
Breu, no escuro desnudo teus anseios,
Inebriados são teus atos que nos altos
Ludibriosos sonhos que nunca serão realidades,
Lâminas afiadas e cortantes,
Sangram sangue impiedosamente,
Cortam carnes desnudas sem pudor,
Inquietantes são as cicatrizes
Que deixam marcas no tempo,
Não deixam saudades sem dores,
E os amargores da minha sentença,
São larvas ousadas que ferem,
Que grudam na pele desnuda,
E inundam tua decência,
A inercia de teu corpo,
Feito estátua que perene no tempo,
E sem espaço agoniza ao relento,
E o tempo parou,
Eu nascendo outra vez,
Nunca mais minha sentença,
Nunca mais minha demência,
Os sonhos delírios em vida,
Que minha vida sufocou,
E nunca mais o meu destino,
Será entregue ao desatino,
Vou cantar ao luar,
E dançar com as estrelas,
E minha vida assim iluminar,
O meu eterno caminhar.
Ricardo Sales.
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Comentários
Grato Poetisa Marsoalex pelo comentário explicitamente conveniente. Linda cruz. Um abraço fraterno.
Bela diagramação Poetisa Marsoalex. Fico imensamente agradecido e abraço poético.
Caminhos trilhados pelos anseios onde tudo se faz e acontece plenamente
Obrigado caro Poeta José Carlos por sua ilustre visita e prestigioso comentário. Abraços.
Por toda a jornada da existência, as marcas se farão presente, não haverá aprendizado sem elas.
Parabéns, Ricardo pela composição.
Obrigada Poetisa Edith Lobato pelo comentário incentivador. Abraços.
Lindo comentário, fiquei emocionado. Abraços Poetisa Ciducha.