Mascarei o silêncio cronológico despertando em cada
Gentil enlevo do tempo cativante, transfigurando a manhã
Tão enferma escorrendo pelas estreitas horas anónimas
Premiando a solidão com uma bravura quase desvairada
E assim se suicidou a inocência com que alimentava
Minha esperança
Cresceu, viçou espumando gargalhadas distraídas
Evaporando-se num verso híbrido qual negror de
Tanta tristeza horrendamente monótona e abstraída
A ilusão é brava e grotesca, alimenta todos os fantasmas
Que se agigantam no teatro da minha reclusão fazendo até
Murchar aquele sonho embebedando os desgostos de uma vida
Infrene…desenfreadamente contraída e perene
Formosa e tão pura nasceu a manhã beijando todos aqueles
Aromatizantes desejos em delírio secundando a hecatombe
De saudades fermentando na miríade de memórias crepitantes
Sublimando a vida neste ornado e etéreo verso tão desconcertante
Pincelei a noite que se cobriu de um redundante breu
Vestindo a luz que resvala num redimido lamento excitante
Até que todas as tristeza se tornem póstumas e palpitantes
Espalmando o silêncio abençoado, inspirador…incitante
Frederico de Castro
Comentários
Simplesmente genial, meu querido FC.
Parabéns sempre, maestro.
Beijos
Lindo e maravilho, uma verdadeira magia em poesia, beloo
Pura poesia em teus versos. Lindo momento de composição.
Parabéns e Destacado!
O poeta Frederico compõe suas obras de maneira de quem tem o vocábulo como isca! Poeta de alma brilhante e inspiração infinda.
Obrigado pelas carinhosas palavras
Como digo sempre..são um estimulo para mim caro poeta
Abraço fraterno
FC
¡E quanto gritam, meu Deus!
Mais uma outra magna obra sua, querido FC
Beijos.
Doces sonhos.
Parabéns.
Obrigado Maria pela gentileza e carinhoso comentário
Abraço poético
FC