NOITES ESTRANHAS

Conheci teu silêncio em dias longos
E me perguntei por onde andavas?
Ninguém volta inteiro de la menina
Ninguém volta...
Eu a vi chorar em noites tão estranhas que não pude esquecer
La fora alguma coisa espreitando nas trevas
Bêbados noturnos titubeando nas luzes dos postes
E eu soube que não conseguiria
Eu a vi partir sem barulho...
Nunca entendi o por que
Lhe dei meus lírios
Trouxe as rosas
Fiz os jardins
E tudo se apagou...
Só fica o medo...
Só fica a chuva ...
Só fico eu
Eu imaginei que havia um fim pra onde ir
Aquele mesmo lugar onde todos querem estar
Mas nunca o vi...
Nunca o entendi
E onde esta você ?
Por que não vem?
A vi chorar
Conheci teu silêncio
E aguardei...
Eu soube esperar
Eu fiz como pediram
Eu cantei as canções
E eu orei...
Supliquei aos Deuses
Eu esperei...
Onde esta você?
Por que nunca veio?
Ninguém volta de la...
Ninguém nunca voltou
Onde esta você?
Pra onde eu vou?
Eu sei esperar
Eu sei...esperar.
RODRIGO CABRAL
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Esse "lá" pode ser tanta coisa, tipo a morte ou o preço de uma escolha.

    Lindo momento de concepção.

    Parabéns, Rodrigo.

  • Vou plagiar você e dizer "ninguém volta de lá". Então, se alguém foi, não voltará... É vida que segue, sabe-se lá em que outro plano. E nós que aqui ficamos convivemos com espectativas de um porvir, mas vivemos, caminhamos,...
    Beijos!
    Nina
  • Aplaudindo de pé seus lindos versos!

    Bjsssssss

  • Parabéns pelos versos, poeta!

  • Uau!!! Rodrigo, simplesmente sensacional teus versos! Mil aplausos!!
  • Muitas vezes em nossas vidas acontecem coisas que somente nós que vivemos o momentos podemos explicar. Alma perdidas que caminham pelas noites a procura de seu verdadeiro leito

This reply was deleted.
CPP