Com efeitos curativos a noite esvazia-se
Na escuridão, adormecendo a malandrice do silêncio
Que nos apetece…aromatizando o dia que nasce
Impaciente e de esperanças se reabastece
O ponteiro marca cada hora deambulando pelas
Esquinas deste tempo impaciente, perdido num coktail
De solidões onde me embebedo em cada beijo tão subserviente
Aprisionado naquele calafrio de desejos tão coniventes
Do alto do precipício pulam as palavras apoteóticas
Planam no planalto das ilusões aliciantes deixando no quociente
Do amor a aritmética de mil desilusões escalando este silêncio
Mastigando todo o prazer displicente…quase narcótico
Mitigo nesta lágrima um pouco da saudade em mim enclausurada
Recupero num fôlego aquele abraço recriado com muita elegância onde
Não existem mais distâncias, apenas e só a confidente circunstância desta
Ausência escapulindo consumada na reeleita esperança escorada com exuberância
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Ler seus poemas é sempre momento de aprendizado. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Grato amigo e poeta Ilario pela gentileza
Bem haja e votos de dia feliz
FC
Do que eu gosto nos seus poemas, Frederico, é essa incrível habilidade de reunir palavras díspares
como requer a poesia (sim, todo poeta faz isso, mas você faz em profusão!).
E vai sobrepondo imagem sobre imagem a configurar um estado... que nos envolve,
como nesse caso, numa certa melancolia, cuja beleza nos faz bem!
Melancolia e bem juntos... disparidade? Não, poesia!!!
Grato pela gentil mensagem amigo e poeta
Bem hajas
FC
Como leitor comovido, orgulhoso e gratificado.
Grato amigo Sam pela sua presença constante
Abraço fraterno
FC
Grato pela visita poetisa
Bem haja
FC
Um exuberante poema, simplesmente uma maravilha
Obrigado JCarlos pela gentileza
Abraço poético
FC
É sempre um deleite te ler, Frederico! Deslumbrante! Bjs