Quanta pretensão!

 

 

 

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Os meus versos não são de rimas ricas .
São frases espalhadas ao relento
Sempre digo o que sinto no momento
Ao escrevê – los, minh'alma danifica.

A lágrima caída a certifica.
Sigo e deixo liberto o pensamento
Mas, não há o que fazer com o sentimento
A emoção ao chegar nada retifica.

Os meus versos são pobres e sem graça
Neles estão gravados minha história,
Desafogando o arquivo da memória.

Minha palavra caminha e onde passa
eu deixo um pouco do meu coração.
Quisera grafitar com retidão.

Não sou poeta, quanta pretensão!

Márcia A Mancebo

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