O tempo na sua longínqua obliquidade refloresta
A solidão mais engenhosa deixando no marasmo
De cada brisa um sonho que se queda tão pasmo
No parque dos meus silêncios estaciono a saudade que
Paira no vagante olhar das minhas relutantes memórias
Tecendo a noite com escuridões prenhes e mais sensórias
Em seu recanto a madrugada pendura as ilusões num afável
Murmúrio perdido na penúltima hora ressonando e ressoando
Até que acalme meus ais e dormite em mim sempre tão fiável
De surdez feneceu o silêncio deixando uma bagatela de
Palavras embebedarem-se daquele dócil e conivente desejo
Que multiplicámos enquanto crentes…enquanto carentes
Sem palavras ficou uma sombra impassível alimentando
Contemplativos versos que amadurecem tão pungentes
Pigmentando uma rima que espreita sensual e quase insolente
Frederico de Castro
Comentários
Esplêndido!
_Adriano
Versar de uma maneira divina e magistral. Só me resta te aplaudir. Abraços Poeta Frederico.
Como disse Ciducha: Quelindooooooooooooooo!!!
Grato amiga Marso pelo carinho e gentileza
Bem hajas
FC
Veio desenhando solidão e sil|êncio em cada verso, Frederico!
E gostamos de contemplar o desenho em que retrata um eventual jeito de ser de quem escreve.
Muito agradecido pela visita Edvaldo e gentil mensagem
Abraço sempre fraterno
FC
Lindo poema Frederico Castro, aplausos!
Grato Everaldo pela visita e gentil mensagem
Abraço fraterno
FC
Uauuuuuuuuuuuu,quelindooooo!!
Aplausos de pé,poeta
Beijos
Obrigado amiga Ciducha pela gentileza e carinho
Abraço poético
FC