Tu, que desfolhas uma flor singela,
a vagar entre a imensa multidão...
Fitas a cruz da catedral… Ante ela,
a sombra alta cruza-te a feição...
Que ouves o claro sino da capela,
como a voz interior do coração...
Que nos teus lábios a primeira estrela
colhes, quando na hora da oração...
Que soltas tua cabeleira lisa,
na carícia suave de uma brisa,
na fragrância de um círio que morreu...
Tu... Que a nuança dos vitrais matiza...
Em teu busto um rosário assim desliza...
- Foi por ti que a minha alma se perdeu!
Comentários
Uma verdadeira arte poeticam lindo poema
Muito obrigado amigo poeta! Tenha uma semana de paz!
Primorosos poema.
Belíssima lira.
Parabéns!