TOLICE

TOLICE

 

 

 

Carregamos o tempo e ele nos leva
Apequena nos braços essa carga
Às vezes intensa, imensa
Por vezes amena e mansa.
Assim tudo vem e passa
Esvai sem destino, porem não importa.

Se foi, torça pela volta caso mereça
Ou desapareça vez que não preste nem acresça.
A gente se envolve na tolice
De achar que nada fenece e acaba
Que tudo resiste e nem arrebenta
Por isso quando aquebranta, assusta.

Robusta é somente a esperança!
Esta sim fortalece e renasce as certezas.

Suporta as invejas, suplanta o desânimo
Acalanta e apazigua mesmo quando há desgraça.

A esperança é o tapete da alma
A porteira da vida, a doce agua da fonte
A chave que abre e desentrava horizonte
Muito além de qualquer promessa.

Deixe que o ímpio pense
Que os copos invejam as taças
Que as taças deviam ser cálices
Que os meios poderiam ser vértices
E que o todo se dá num repente.

Quão insano é esse povo que assim apensa!

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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