Entre as linhas das mãos
Há o risco da paixão
Nem curvo nem reto
Curto, nada entrecorta
Mal começa se emenda
Longevo dura uma vida
Sozinho na palma aberta
É desenho discreto
Fechada se mistura
Ao do destino, futuro, sorte e utopia
Quando as mãos se alcançam
A gente abraça a alma
Quando postas
Se tocam em oração
Enquanto nossas palmas colam
Essas linhas ou traços de poesia
Entrelaçam-se, acrescem e jamais se soltam
Por serem simples, livres e tão nossas
Essas mãos
PSRosseto
Comentários
Perfeita simbiose.
Belo poema, Paulo.
Parabéns!
A poesia está na alma e nas nossas mãos ... parabéns pelos belos versos e emoção com que os escreveu.
Boa tarde!
Enquanto nossas palmas colamEssas linhas ou traços de poesia
Entrelaçam-se, acrescem e jamais se soltam
Por serem simples, livres e tão nossas
Essas mãos.
Belos versos
Aplausos!