Ao passar ao largo da antiga escola
Diviso a silhueta da centenária árvore
A abrigar em sua frondosa copa
Os sonhos dos jovens de hoje
Como fizera com os de outrora
Nos anos de minha mocidade
Sobrevivente de um passado distante
Imerso no território enevoado da velhice
Lembranças acordam em minha mente
Repasso desejos, esperanças, sonhos
Alguns realizados, outros nem tanto
Qual miragens desbotadas
Pelo perverso algoz chamado tempo
A velha árvore acende-me a saudade
Faz-me retornar ao princípio
onde tudo era presente
e o tempo não havia ainda envelhecido
Faz-me lembrar das juras e promessas
feitas sob o abrigo de sua protetora sombra
ao som do farfalhar de sua acolhedora copa
F J TÁVORA
Comentários
Seu escrito é um colírio para os nossos olhos e uma brisa para a nossas almas. Você é um vate muito específico!
Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
E bela que é a árvore de tamarindo.
Lindas lembranças.
Aplausos, Francisco.
Que lindo, amigo poeta! Amei vislumbrar seu velho tamarindo! Ele fez-me recisitar a velha castanheira de meus anos infantis e adolescentes... Obrigada!
Há coisas que nos marcam e nos revelam saudades, nos afloram lembranças boas e sentimentos tantos...
Lindo demais, amigo poeta! Lindo demais!
Beijos!
Nina
Muito lindo,poeta!
Aplaudo de pé
Bjsssssssssssss
Como a gente, às vezes, quando as lembranças nos acordam a mente, repassamos antigos sonhos, esperanças e desejos... Belíssimo, Francisco!
Ficou lindo!
Cono sao lindas essas lenbranças#
Beijossssss