Desértico
Noites e noites em claro
Na mudez da solidão,
Acompanhado da memória
De uma antiga canção
E na mão, outro trago
Lanço me assim num ermo
descompasso, de quem
das ilusões, sobrevive
Escrevo, escrevo... Rascunho
Nada bom, nada pronto
Do tudo que era