M eus caminhos são meus
A ndo de acordo ao meu querer
R abisco versos com a alma
I magino ao amor enaltecer
A onde que que eu for viajar
A ndarilha me faço no mundo
N avegar hei por mares e oceanos
G algar montanhas e vales
E screver o que a alma ditar
L
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TAL VEZ... 0407
*** * ***
Ah... - Talvez eu não a tenha tratado
com todo o amor que por ti sentia
Talvez nem tenha te feito acreditar
que eras para mi a mais linda poesia
.
Talvez devesse me fixar em teu olhar
e com o meu brilhando
Às vezes acordo assim
Calma como pássaros no ninho
Tranquila como brotos orvalhados
Tudo é colorido
São ramos pesados de rosas
Um arco íris vibrante de cores
Levanto sorrindo...
Às vezes
Sou um mar sereno
A lentidão das ondas
Com preguiça de avançar
Mastigarei esta manhã
como um fruto, um gomo, uma polpa.
Vitaminas enriquecerão meu plasma
e o doce se guardará em minha boca.
Digerirei este sol vitamínico,
cujo sabor inundará minha pele.
Aguardarei o brotar dos poemas
que a conjugação dessas delícia
Abro o verbo,
me manifesto com veemência,
não aceito adiposidades,
tô de dieta de frivolidades,
não quero perder a última chance,
cago-me de medo do câncer,
tenho impulso de protestar;
Levo rasteira, mas sei levantar;
Abro a porta arrombada,
cansei de levar
Revoada de julho
A quietude da cidade é aterradora...
Todos saíram como pássaros em arribação
atraídos pela água,o verde,o silêncio,
à procura da vida ...
Deixaram suas janelas cerradas
como olhos fatigados e sonolentos.
Seus relógios estão com o pont
Um Eterno Recomeço
Envolva-me em tua áurea de luz
Como o sorriso de uma criança
Envolva-me e me faça sonhar
Faça renascer em mim a esperança
Dê a mim estes sonhos querida
Em um mar de lindas flores
Rascunhos floridos de uma vida
Neste universo de amores
Embal
Nada me faz tanta falta como a tua presença
esqueço de me nutrir, saltito todas refeições
o respirar não me dou conta, é convalescença
se acaso me escasseia o ar em meus pulmões
Há de me faltar o sol, mesmo todas as cores
até mesmo de mim eu po
O poeta chega,
tão inútil e insignificante
como a flor que insiste brotar
na parede norte, adiante,
da carceragem do lugar...
Seu olhar para o mundo
atinge imensidões abissais
que, lá no fundo,
espelham dores febris,
das cores o matiz
e do poema, motriz.
Tristeza
Não me fales de tristeza
Apenas sinta e veja
E tenhas certeza
Que a tristeza
São rosas na natureza
Que por delicadeza
Precisam das lagrimas para se abrir
alexandre
Gostoso é despertar
No meio da natureza
Ouvindo o murmúrio do vento...
Encrespando as folhas
Que balançam
Nos galhos e dançam.
E aquela chuvinha fininha
Que cai de manhazinha
Perfumando os campos
Assanhando as flores.
O vento soprando lá fora
No tel
Há uma estradinha carroçável
onde meninos e meninas
vendem frutos às suas margens
Impressionou-me um garotinho
alheio a tudo e a todos
pescando piabas num riachinho
Tinha sardas no rosto, cheio de pontinhos...
Ao final da tarde o alforje ainda vazio
luzes
Um grito na noite
As luzes deste farol,
distorcidas pela neblina,
são como velas
nuvens de algodão brancas e amarelas,
serpenteiam tensas e sinuosas
indecisa lamparina.
Em seus últimos momentos
tremulam tênue pelo vento,
em agonia
um ultimo suspiro da cha
