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Na madrugada fria, vil, soturna
Sim, a insônia me rouba o melhor sono
No escuro permaneço quedo, ínsono
Surdo na solidão triste e noturna.
.
Sou criatura muda taciturna
E o silêncio é esse som uníssono
Tal qual, um instrumento belo e bíssono
É min
Eis que a tarde amorena o sol
e tal um caleidoscópio eu enxergo a vida
tão minha, tão vida, tão bela!
Os anos são prósperos, o tempo escoa
pelo ralo da insensatez.
Mãos postas que não agradecem,
suplicam por frutos, sequer plantadas as árvores.
O adubo pert
O tempo fez-se travessia entre as margens do silêncio
Desfecho prematuro esquecido na lousa das memórias
Onde escrevinhámos a vida acontecendo devagarinho
Sem negligenciar um beijo despertando
No pelourinho dos meus sonhos qual sumptuoso
E fiel burburin
O fulgor da vida acostou-se a este desejo cismado
Alimentando o tirânico sonho acampado ao redor da
Extrovertida manhã bradando espalhafatosa limpando
As remelas de uma noite áspera acordando a reveladora
E nómada palavra degustada sem cláusulas e
Miragens
Nada é o que parece
a verdade as vezes nas nuvens se esconde
antes do sono eleve a Deus uma prece
para poder voltar não se sabe pra onde
Percorra então um profundo sono
perceba a vida através da morte
deixe-se levar por este abandono
quem sabe a p
O seu versejar é improvisado
Sim, belo, criativo, inusitado
Eu leio e fico em êxtase, encantado
Poeta talentoso, mui visado.
.
Seu verso é correto revisado
Pelos amigos é mui respeitado
Suas atenções tem sim conquistado
Pois, é um erudito, sim ver
O mundo acabará
Antes que o amor acabe.
Para os loucos, para os lúcidos,
Aos pares,
Antes que o amor acabe.
O espetáculo da vida
Em monumental orquestração.
A alma ouvirá
O timbre do coração.
A Terra sempre será redonda,
Aos olhos da magia, não,
A Terra se
A grafia dos meus versos aportou
Um sonho trajado a rigor
Sonorizou o maleável silêncio
Ironia
Gargalhada
Lamentação
Imitativo de um eco cheio de fulgor
Calafrio, fragor, grunhido de ostentação
Percussão ou vaia de um eco
Reverberando de contestação
A gramá
Oh! Amor divinal tu meu siso afeta
Rouba a razão me deixa em submissão
Procuro a esmo e não encontro remissão
Por que, é rival, minha desafeta?
.
Oh! Solidão que minha noite infecta
Rouba o sono sem minha permissão
Será que sofrer é minha mi
quem amei
por toda uma vida
dia após dia. . .
Quem amei
quanta ternura inútil
no silêncio desta moradia.
Os
sentimentos que embalavam este amor
aguas descartadas em um mar
sem retorno sem sorrisos e sem cor
negras lágrimas a me a
Busco-me e encontro senão o silêncio
Existo no tempo que perece e não prescindo
Sequer desta existência feroz e intacta onde
Me ausento numa multidão de solidões
Apartadas engenhosas…acossadas
Encontro-me se deixar
Ajustando cada hora colectada a r