Posts de Alexandre Montalvan (562)

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Fogo Eterno

Fogo Eterno 

Quando o mundo tenta pesar em tuas costas
espreme e te empurra ao encontro do chão
feche os seus olhos e achará a resposta
ela estará dentro ti, no teu coração.  

Eu sei que é no sofrimento que se cresce
porem a prostração é para quem é fraco
quando há muita fartura é que a gente desce
e tem de aprender a sair deste buraco .  

Sempre que chuva cai na esbraseante  terra
todo o calor contido se evapora e some
deste abismo de cores vem toda esta fome.  

São suspiros retumbantes e no amor encerra
esta dor que no peito emerge ao dizer teu nome
e este fogo eterno que me cerca e me consome. 

Alexandre Montalvan

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Anjo

Anjo

 

Quantos divagares em obscuros caminhos,

quanta procura solitária e ardente,

Viagens sem nexo sem destino,

tentando encontrar alivio à sua alma,

à sua mente,

 

Como um ser louco e primitivo, se guiava pelo instinto,

rastejando em busca de alimento,

Perdia-se, e se entregava neste louco labirinto,

buscando alivio ao seu tormento

 

As chamas, doce chamas, queimavam a sua alma,

quando sentia a tua doce presença,

Ele ti cercava, ele ti caçava com toda sua calma,

e sem saber isto determinou a sua sentença

 

Como um ser fragmentado,

seus pedaços se entrelaçaram ao próprio ser,

Tua doce ternura fez com que ele se sentisse amado,

enfeitiçado pelo teu encanto, não percebeu o anoitecer.

 

Amaldiçoou a escuridão deste momento,

E o ar gélido que invadiu seu coração,

Ressurgiu em sua alma o tormento,

a dor que ele nunca imaginou existir determinou sua direção.

 

Hoje quando fecha seus olhos ele decide,

se ainda quer o teu cheiro lembrar

O tempo segue

Mas sob o implacável julgo do anjo caído para sempre ele ira 

Te amar.

 

Alexandre Montalvan

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Eu Sussurro o Teu Nome

Eu sussurro o teu Nome

Todas às vezes ao acordar eu te chamo
É tão difícil aceitar a tua ausência
Não ter ao meu lado a mulher que amo
É imensa tristeza na minha existência.

É a saudades que explode em meu peito
A lágrima furtiva da triste solidão
Acreditar que a vida já não tem jeito
Um morrer constante do meu triste coração.

As lágrimas rolam como cascatas ao vento
São areias rasgadas pelas águas do mar
Nem o tempo cura a dor deste sentimento
Esta dor é eterna como é eterno este amar.

Na beira do infinito eu sussurro o teu nome
Preciso fechar os olhos para ver na escuridão
Sou um amante insensato na dor que me consome
Sou a lâmina que apunhala o meu próprio coração.

alexandre Montalvan

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Colibri Azul

Colibri Azul


Desperto pleno e consciente!
Será um louco que desce pela rua até aqui?
De repente faz imensa reverencia
e até pensar se pensa a gente...
é uma experiência incoerente que jamais vivi

Será a vida que desperta
ou apenas um engasgar de um instante
Um louco neste mundo indiferente?
Porque sentir a gente sente
e isto é o mais estranho
que felizmente eu já vi.

Porem transforme tudo em versos e poesias
o leve voo dos colibris azuis
a loucura nem sempre é perene
e até aquela solitária folha que treme
só por se sentir pousada
por um veloz e alegre colibri.


Alexandre Montalvan

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Chuva

Chuva

A dias que chove

no meu coração, que explode!

Quase levado a termo, pois no

ermo bosque há um sepultamento

de malas, de falas, de tempo.

Mas acho que a chuva não para,

chuva que lava calçadas e caras

e lava os de baixo, os de cima

e lava até as lágrimas da menina.

Que posso eu mais querer com este

gosto de terra na boca, pobre

terra oca, corroída por dentro

os vermes comeram todo o seu miolo só

deixando uma casca fina e seca

A dias que chove

no meu coração, que se fode!

Talvez o único consolo e ter

neste ano eleição.

Pobre é o meu coração!

Alexandre

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AuSêMcIa

Ausência

Já não
tenho um instante do teu tempo
um instante apenas
é pena 
são pedaços de sentimentos
jogado aos teus pés
e já não tens mais tempo
para mim.

Olho para o tempo
tão perdido e ausente
como esta relva seca 
neste solo ardente
inexistente para mim.

Que amor
é este... perceptível
será este inverno
que resseca a minha pele
irreversível
esta amarga perda
e por mais que se erga
torna a cair 
no silencio e no vazio
deste inverno frio.

O teu coração
se desfez de mim
e todo este esquecimento
trazido pelo frio do vento
neste inverno cheio de dor
eu me arrasto por fim
acabou o teu amor.

Alexandre Montalvan

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A todos meus amigos e Poetas

A todos meus amigos e Poetas
 
Chegou dezembro
O mês do natal
Em que o nosso sorriso
É mais lindo e natural
É que nasceu Jesus
O filho de Deus
Que por nós morreu
E viva
Em nosso coração
A emoção
Do dia de Natal
E vive
Todos os dias,
E nasce livre,
Jesus em teu coração
 
A luz
A eternidade
O ápice da bondade
A única verdade
O amor
Do nosso Senhor
 
E que este amor esteja em teus dias
Com a força da fé
A fonte cristalina
Da paz, amor, saúde e alegrias.
 
A todos
 
Um lindo natal
 
Alexandre
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Minha Poesia

Minha Poesia

Minha poesia é um pouco de mim hoje

e sempre é perpetuada em palavras falhas

em um presente que não fica e nem foge

que lançada aos ventos sem querer se espalha.

 

E se talha numa ânsia de um amor ruído

que se espalha nos ventos aos pedaços

são sentimentos cortados a navalha

lamina acida e fina dos pensamentos

 

Escuridão que é feita de dor  e medos

na contra mão do que  escrevo com meus dedos

rosas rubras desfolhadas num jardim

 

destruído pela profecia de um profeta

e eu pensando que poderia ser poeta

nunca achei que profetizava o meu fim.

Alexandre Montalvan

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No meu Coração

No meu coração

 

Aonde é que está o erro que eu procuro

talvez atrás de uma espécie de mundo

quem é que apagou a luz pois esta escuro

quem na superfície é o estar profundo.

 

Eu procuro entre montanhas de pedras

no anverso de cada palmo de terra

reverso é o que mostra minha cara

verdade que o meu pensamento encerra.

 

Haverá um dia eu vou encontrar um espelho

e ao  olhar para ele eu vou encontrar o erro

vendo meu rosto refletido e feio,

 

ai talvez então eu dobre o meu joelho

e reze para mim mesmo uma oração

ao ver que o erro esta em meu coração.

Alexandre Montalvan

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Inerência do Mal

Inerência do Mal 

Certamente igual a um animal acuado
agora a razão vai deixar de existir
na sua essência todo intimo será usado
homem e a fera de novo irão se unir

Trás em seu peito um coração acelerado
e todo o ato é apenas um intuir
vai ficar lá trás o que é certo ou é errado
então todo o mal agora deve vir

Todas as verdades são apenas poeiras
que irão se perder nas lufadas do vento
e não serão as ultimas, nem as primeiras

porque trás na tua alma todo este tormento
nos olhos que abertos é todo cegueira
a fera emerge e o homem... esquecimento

Alexandre

 

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O Infinito dos Sonhos

O Infinito dos Sonhos

Em uma noite eu sonhei com o infinito
eu vi as cordas estelares de cetim
era tanta maravilha que dei um grito
porque milhares de estrelas caiam em mim

o céu era cinzento de um azul inescrito
a lua espantava com seu brilho de marfim
haviam cometas que nunca esperei ter visto
como abelhas zuniam num florido jardim

Na madrugada eu acordei com teus carinhos
em nosso quarto chilreavam passarinhos
que cantavam saudando o amanhecer

ao meu lado o meu amor para mim sorria
nesta noite que foi de sonhos e alegria
e para sempre no infinito eu e você.

Alexandre Montalvan

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CPP