Veja ela, cara de mocinha, mente cheia de fé,
Doutora de sua vida, sabe bem o que quer.
Ela conquista o mundo com seu jeito.
Onde chega ganha respeito, menina mulher.
Nas madrugadas vazias, ela sempre com livro na mão,
Pela fresta da janela vem ninar seu sono,
De relance o sol na mansidão.
Ela não pode parar e analisar
Pois dá dor no coração,
Quanto barulho de carros,
Muito ferro e concreto armado.
Lágrimas corres, ela lembrou,
Lembrou do gado e do galo que lhe acordava lá no “interiorzão”.
Lucas Hêrique