Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1723)

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Recordação

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Vejo a aurora dos tempos passados
Esfumaçada, sem brilho, sem luz
Somente o pensamento me conduz
A deixar meus olhos marejados.

A mente a borbulhar descompassada
 Embaralhada entre a estrela e reluz.
De tão linda que ao olhá - la me seduz.
Com tanto brilho fico encabulada.

Recordo com saudade aqueles anos
Repletos de amor, sem desilusão
O sonho a esbaldar de tanta ilusão.

O vento soprava os desenganos,
somente o amor  régia nossos dias
Meu mundo era repleto de alegria.

Márcia A. Mancebo

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Poesia

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Poesia, quando a tua voz me chama
a inspiração chega suave e lentamente 
As palavras surgem e eu as transcrevo
citando a vida de forma diferente 
e a juventude linda revejo.

Poesia, com angelical ternura 
Sem receio de revelar o amor
Enche meu sonho de eterna doçura 
Deslumbro com todo esse esplendor.

Poesia, és a asa que uso para voar
És o alimento do meu pobre Ser
Só em ti encontro a liberdade pura
Me vejo como pássaro na imensidão 
Meu ensejo leva- me a linda ilusão.

Poesia, companhia dos meus dias
de silêncio contemplando a beleza
de tudo que envolve a doce magia
em afogar lágrimas de tristeza.

Poesia, poucas sílabas a compõe 
traduzindo o pensamento sedutor 
És recôndito da alma que dispõe 
a singeleza nos versos de amor...

Poesia, quando a tua voz me chama
é como um prelúdio de melodia
a entoar nas entrelinhas a chama
que arde nas veias da fantasia...

Márcia A.Mancebo 
( 15/09/19 )

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Vida vazia

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A estrada é longa e coberta de folhas
Como a alma amargurada de ausências
Como o pranto que chega com frequência
Desmilinguando meu Ser que desfolha.

Por onde passo demonstro cansaço
Dos olhos rolam lágrimas sentidas
Aumentando a dor que carrego… oh! Vida.
Eu já não conto mais, os meus fracassos.

À cada amanhecer perco a alegria
Queria ser eterno caminhante;
Um andarilho que segue adiante.
Retirando da trilha, ramarias.

Saber o porquê da vida vazia,
Por que me acompanha a vil nostalgia?

Márcia A Mancebo
(12/09/19)

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O calar do coração

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Lânguido o céu escurece opaco em sombras
A saudade aparece e faz lembrar 
A tarde refletindo - se no mar
A imensidão tristonha só me assombra.

Não sinto olor do chão,  sempre alfombra
que eu pisava ao correr pelo jardim...
Não vejo borboleta vir a mim,
Até na fonte a água está salobra.

Cortejo a tarde sem contentamento 
Nem inspiração vem nesse momento 
Meus versos jazem, não tem comoção.

Gostava de escrever sobre a beleza
que minha alma devota a natureza 
mas, a palavra cala o coração...

Márcia A.Mancebo 

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Regozijo amar!

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Regozijo amar!

Nos olhos levo armas da sedução.
Os lábios carmins abertos ao beijo.
Meu corpo sem pudor, o coração
ofereço, ao amor, pois, muito desejo.

Sou toda sua, quando o Sol reluz.
A claridade que incita meu ensejo
Nesse dia lindo, esplêndida luz;
No espelho a refletir, nós dois, eu vejo.

Danço como a ave em várias performances
Em cada passo a sugerir langores
esbanjando charme e intensos fulgores.

Aos meus abraços com ardor romance
somos um só, doçura ao cavalgar.
Após a exaustão regozijo amar!

Márcia A Mancebo

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Silente

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Mote
Com passos lentos sem desistir
da última curva do viver.

Silente


Meu sonho foi embora com a idade,
Tudo que pensei em conquistar
a ventania levou pelo ar.
Forçosamente encarei a verdade
Silente aceitei a realidade
Que há tempo não quis entender!
Não havia mais o que fazer
a não ser conformar e seguir
com passos lentos, sem desistir,
da última curva do viver.

Márcia A. Mancebo

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Reservas de ternuras

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Pensar, vagueia pra outras esferas.
Sinto leveza que me induz sonhar,
Adentro outrora, feliz primavera
Em teus braços eu soube,o que é amar!

Foi um impacto ao te conhecer;
Teus olhos fitaram-me casualmente.
Meu coração acelerou, me fez ver,
Que amar, é não seguir só, eternamente.

Com o tempo nos tornamos parceiros
Num elo forte de bons sentimentos
Elucidando o querer verdadeiro
E cintilando todos os momentos.

Nesse enlevo sereno reina paz
Minha alma regozija de alegria
Com reservas de ternuras que se faz
O viver esbanjar-se de poesia.
Márcia A Mancebo

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A vida desenrola definida

A vida desenrola definida

Espiando pela fresta dos dias,
Há negridão e claridade constante,
Luar, estrela e muita fantasia,
Flor colorida  e pássaro  sibilante...

Ás vezes passo horas a pensar,
Peripécia a vida faz com a gente
Tem dia que lembrar, me faz chorar.
Ao rememorar não sou diferente.

Sinto que o viver quer me condenar
E pelo  mutismo sou abatida.
Com lágrimas dos olhos a rolar,
A vida  desenrola definida.

Não há como mudar a trajetória.
Sei que o tempo leva embora a idade,
Não sou  compatível com essa história,
Envelhecer chorando de saudade.

Márcia A Mancebo

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Versos tristes

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Se acaso um dia em versos eu chorar

De desalento ou por vil desencanto 

Feche os olhos e não veja meu pranto 

Não tens motivo pra me consolar.

 

É com lamentação e sangue que os teço

Com volúpia e tristeza amarga esparsa

É desabafo da alma...é um comparsa

trucida....e fere por não ter apreço.

 

São gotas quentes ao longo da vida

Angústias loucas sem sabor e olor

em páginas lavradas sem calor.

 

Resquícios de uma árida ocre e ávida 

boca seca sem beijo de um amor

Saem do coração vertente em vão...

 

Márcia A.Mancebo

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Mundo de ilusão

Mundo de ilusão

Às vezes vejo o viver uma falácia
transmutando verdade em mentira.
Há fatos que me surpreendem… vou à galáxia
onde a fantasia o poeta inspira.

Como alquimia transmudo o pensar
Não permito que a friagem do vento
Impeça — me de ficar a sonhar;
O que almejo, está no pensamento.

Vejo — me no parque, de brinquedos, cheios.
Eu na gangorra e indubitavelmente
sem mistérios em meus devaneios
Apenas brincando alegremente.

Lá onde tudo é lindo, traz ilusão
O desamparo não é assustador,
não dá lugar para que a solidão
adentre na alma matando o amor.

Lá reina a paz e as pessoas,
tem nos olhos, candura e gestos lindos
Ri dos erros, e ri sempre à — toa
Semeiam paz para vê — la florindo.

Márcia A. Mancebo
09/09/19

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Fantasia

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Fantasia

Quando a solidão se afasta, vai embora
deixa resíduos de saudade no ar.
Volta a lucidez e a alma revigora
num suspirar forte de tanto amar.

No céu, estrelas, ao longe ofuscando
sob arranjos neutros de agonia
deixam na noite, rastros me assustando
como um cometa que passa rumo ao dia.

Em consonância ouço vozes afinadas
de um coral de pássaros anunciando
que o amor me fez refém e confinada
a um coração que forte pulsando
e, por ele, vou estar apaixonada.

E o velho tempo que só me enganou
fazendo crer que jamais me iludiria
com práticas eficientes aportou
em meu Ser e, fez-me ver que viver,
é simplesmente mergulhar em fantasia.

Márcia A Mancebo

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Confinados

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Se me perco pensando em teu abraço
Doce laço, que tanto bem me faz!
A paz eu tenho, em teu regaço,
sou somente tua e, isso me apraz.

Abraçados, sinto que respiramos
em uníssono compasso… afinados.
O coração ao pulsar diz; nos amamos,
A um mundo azul estamos confinados.

Esse prazer inebria e a ti, me prende
com amarras de gotas de cristais.
Nossos momentos leva — me agir ternamente,
Ao me beijar, sussurro — quero mais…

Jamais pensei que eu fosse ao céu
e vivenciasse a beleza da vida,
Fosse cruzar caminhos sonhados ao léu.
Somente eu, sei avaliar quão sou querida.
E esse idílio me deixa comovida.

Esse amor em tela, reproduzido
refletiria o encanto no infinito.
Márcia A. Mancebo

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Música da natureza

Música da natureza

Nesse belo amanhecer de setembro
Pássaros assoviam na sacada
Sonolenta, mas feliz me lembro
quanto um dia me senti mui amada.

Ainda sinto os teus beijos meu amor;
Tuas mãos minha face acariciar,
Do teu corpo um calor abrasador,
Fecho os olhos e me ponho a sonhar…

Submersa em meus belos pensamentos
Abraço — me pra poder te sentir
Assim estou, em êxtase.,Bons momentos!
E desse sonho não quero sair.

A música da natureza é singela
Adormecer já não consigo mais
Suavemente levanto, abro a janela
A paisagem traz — me encanto demais…

Olhos mareiam de felicidade
As mãos que abraçaram, hoje vazias
rememora uma grande saudade
À quem a solidão, não conhecia.
Márcia A Mancebo
(07/09/19)

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Parabéns CPP,

Parabéns CPP!

Hoje comemoramos o aniversário
desse lugar aconchegante e lindo.
Festejar é dever, é necessário
Aqui as poesias tem aroma e sentido
e espalham amor aos quatro cantos.

Nesta Casa da Poesia fiz morada
há quatro anos, com muita alegria.
Aqui estou feliz e emocionada
Essa Casa cura feridas e nostalgias.

Tudo que escrevo tem aceitação
A amizade é sincera e gratificante
Ser poeta aqui é imensa emoção
isso me deixa feliz e radiante.

A esse recanto desejo felicidades
Que sejamos sempre irmãos
Que aqui impere sempre a amizade
Que Deus nos cubra de bênçãos.

Nessa homenagem a essa Casa querida
deixo lavrado meu agradecimento
aqui tem um pouco da minha vida.

Obrigada administradores queridos
E todos poetas amigos do coração.

Márcia A.Mancebo ( 03/09/19)

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CPP