formatado por Safira
ALÉM DA ETERNIDADE
Eles se viram,
Se encontraram,
Se amaram com ternura
E se deram ao amor...
Não foi amor de primavera
Mas o inverno se fez em flor
Quando o inferno da dor se colocou no meio deles
E arrancou para outro plano,
Seus tão românticos planos...
Mudando-lhes a sorte,
Traiçoeira se fez a morte
A manchar de noite esse amor.
Com seu mais cruel açoite
Da eternal separação
Mas nem o tempo é capaz
De apagar seu ardor,
De extinguir da saudade
A ternura, a amizade, o desejo, a paixão
O amor, quando é de verdade
Não termina com a morte
Dura pra sempre na lembrança
Além da eternidade...
By Nina Costa, in 26/01/2018
Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.
Comentários
O amor é imortal quando ele é aquele sentimento verdadeiro, onde a sua falta e as tuas lembranças estão em todos os lugares. Linda inspiração Poetisa Nina Costa. Um abraço Fraterno.
Muito obrigada, amigo poeta!
O amor é e sempre será a força motriz da vida.
Boa noite!
Beijos!
Nina
Sim, muito. E inspirador também.
Obrigada pelo gentil comentário e pela presença FLOR!
Beijos!
Nina
Safira, minha querida amiga preciosa! Obrigada pela linda formatação! Amei!!!
Beijos!
Sentimentos que intensifica dos altos onde os sentidos gritam ao infinito edificando o destino que vem a ser e aconter dos pleno edificando um amor esvaziado de um jeito que os olhos perdem sua direção. O coração chora a solidão
José Carlos, meu amigo poeta, obrigada por expressar seu senti ante meus versos.
É um poema triste, eu sei, mas conta um fato real (não meu) de um amor entre um jovem casal fatalizado pela morte, e a permanência do amor além dela, na lembrança e na saudade..
Beijos!
Nina
Mais um trabalho magnifico Nina
Que dure pra sempre na lembrança...além de toda a eternidade
Linda musica a acompanhar, meus aplausos
FC
Obrigada, Fred!
A eternidade e a finitude cabem ambas dentro de nós, e depende unicamente da sensibilidade da alma.
Beijos!
Nina
Pela poesia, acho mais fácil explicar o que sentimos: quando o coração se expressa, as palavras ultrapassam barreiras e se tornam faíscas a iluminar estrelas que clareiam dias e noites de separação, não de ausência: toda palavra, como saudade, ressuscita! Lindo, Nina! Lindo!
Lindo foi seu comentário, amigo poeta Rofatto!
Obrigada! Sinto-me agraciada por tão belas e gentis palavras em relação ao meu poema!
Beijos!
Nina